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Exposição com múmia e mundo egípcio é aberta em São Paulo

Mostra no Centro Cultural Banco do Brasil traz 140 peças do Museu Egípcio de Turim, na Itália. Inscrições serão feitas pela internet para evitar filas

Exposição Egito Antigo: mostra deve receber 500.000 visitantes em três meses (CCBB/Divulgação)

Exposição Egito Antigo: mostra deve receber 500.000 visitantes em três meses (CCBB/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 07h25.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2020 às 11h14.

São Paulo — Após passar com sucesso pelo Rio de Janeiro, onde atraiu impressionantes 1,4 milhão de pessoas, a mostra "Egito Antigo: Do Cotidiano à Eternidade" chega a São Paulo. A exposição, gratuita, abre ao público de 19 de fevereiro a 11 de maio no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da cidade.

O CCBB em São Paulo não conseguirá chegar perto do volume de público do Rio, já que seu espaço expositivo é muito menor que o do CCBB carioca. Assim, as visitas, que deverão ser agendadas pela internet para evitar filas, estarão limitadas a 8.500 pessoas por dia. A estimativa é receber 500.000 pessoas em quase três meses de exposição.

São 140 itens emprestados do Museu Egípcio de Turim, na Itália: 137 peças egípcias originais e três réplicas. São esculturas, caixões, shabtis (pequenas estatuetas que eram colocadas nas sepulturas) e, claro, a joia da coroa: uma múmia real.

A múmia é Tararo, uma mulher de 1,5 metro de altura que viveu em cerca de 700 a.C., portanto em um período muito recente da civilização egípcia. Ela não pertencia à realeza, mas tinha algum status social alto.

Outro destaque da mostra deve ser a estátua da deusa Sekmet, com cabeça de leoa, que mede dois metros de altura e foi esculpida por volta de 1390 a.C., e um volume em papiro do Livro dos Mortos, com 3.500 anos de idade. Há também uma reprodução em tamanho real da tumba da rainha Nefertari e uma réplica de seis metros de altura da Pirâmide de Gizé.

A mostra teve um orçamento total de 12,3 milhões de reais, dos quais 10,2 milhões vieram de captação via Lei Rouanet. O orçamento é dividido para as quatro paradas: Rio, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. A curadoria ficou por conta de Pieter Tjabbes, historiador de arte, e Paolo Marini, egiptólogo e curador do Museu Egípcio de Turim.

O museu italiano tem a terceira maior coleção egípcia do mundo, com cerca de 30.000 itens. Fica atrás do Museu do Cairo (120 mil itens) e do Museu do Louvre (67.500 itens). Cerca de 70% da coleção do museu provém de missões de escavação realizadas por Ernesto Schiaparelli e Giulio Farina durante o século 20.

Agendamentos para visitar a exposição precisam ser feitos em http://bit.ly/EgitoNoCCBBSP. A mostra ficará aberta todos os dias, menos às terças, até maio.

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