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EUA aprovam projeto contra abusos sexuais no esporte

Projeto exige que equipes, federações ou outras organizações esportivas denunciem para as forças de segurança qualquer tipo de abuso sexual

Estados Unidos: para se converter em lei, o projeto agora precisa do apoio do Senado e a assinatura do presidente Donald Trump (Alex Wong/Getty Images)

Estados Unidos: para se converter em lei, o projeto agora precisa do apoio do Senado e a assinatura do presidente Donald Trump (Alex Wong/Getty Images)

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EFE

Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 06h58.

Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, na segunda-feira, um projeto de lei para combater e prevenir os abusos sexuais nas organizações esportivas, dias após a condenação do ex-médico da equipe americana de ginástica, Larry Nassar.

O projeto exige, em primeiro lugar, que equipes, federações ou outras organizações esportivas denunciem para as forças de segurança qualquer tipo de abuso sexual de que tenham conhecimento em um período máximo de 24 horas.

Além disso, também estabelece limitar as interações pessoais entre atletas menores de 18 anos e adultos que não sejam seus responsáveis legais, a menos que haja outros adultos a uma distância prudente.

O projeto, aprovado com 406 votos a favor e apenas três contra, estabelece à organização não governamental Centro dos Estados Unidos para um Esporte Seguro para que desenvolva uma política pública com o objetivo de prevenir os abusos sexual e emocional.

Para se converter em lei, o projeto agora precisa do apoio do Senado e a assinatura do presidente americano, Donald Trump.

A aprovação do projeto ocorre dias depois que Nassar foi condenado a entre 40 e 175 anos de prisão por abusar de mais de 100 jovens ginastas, incluindo várias medalhistas olímpicas como Simone Biles e Aly Raisman.

Após a condenação de Nassar, um comitê da Câmara Baixa pediu ao Comitê Olímpico dos Estados Unidos, às equipes americanas de ginástica, natação e taekwondo, assim como a Universidade Estadual de Michigan relatórios sobre seu papel nos abusos ocorridos nestas instituições.

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