(Divulgação)
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 09h38.
São Paulo - Dos modelos apresentados durante o SIHH 2017, que aconteceu entre os dias 15 e 20 de janeiro, na cidade de Genebra, na Suíça, um em específico chamou a atenção dos presentes na feira. MB&F Horological Machine N° 7 “Aquapod” encheu os olhos e aguçou a curiosidade do mundo, principalmente por seu design inspirado em uma água-viva, design simétrico, indicação de horas “exótica”, turbilhão voador e características que identificam o modelo como um “relógio de mergulho”, o que a marca afirma não ser.
O design da peça teve origem após uma viagem do fundador da maison Maximilian Büsser com a família à praia, onde ele teve a oportunidade de ver uma água-viva de perto. O relógio traz um movimento de arquitetura tridimensional inspirado em relógio de bolso “cebola”, populares nos anos 1980. Este calibre foi integralmente desenvolvido in-house pelo time da companhia. A peça possui um rotor, um barrilete de energia, indicação de horas e minutos e turbilhão voador montados de maneira concêntrica, ao redor de um único eixo. A energia gerada pelo rotor em formato de tentáculos na parte inferior (ou verso) do relógio viaja por uma série de engrenagens até o turbilhão na porção superior central do movimento como uma espécie de escada, passando por cada um dos “andares” do mecanismo.
Tridimensional, o rotor do relógio é elaborado a partir de um único bloco de titânio com massa de platina sob os tentáculos para entregar peso e fornecer energia ao mecanismo. O turbilhão, que serve como uma “touca” que protege o anel de neurônios que forma como cérebro do organismo, é cercado pelo display de horas e minutos apresentados em discos concêntricos elaborados em alumínio e titânio. Eles possuem rolamentos de esferas elaborados em cerâmica, que entregam um nível muito baixo de coeficiente de fricção. São, ao todo, 303 componentes do movimento e a entrega de 72 horas de reserva de energia.
Enquanto a marca se esforça para pontuar que Aquapod não é um verdadeiro relógio de mergulho – uma vez que não atende aos requerimentos ISSO e oferece apenas 50 metros de resistência sob a água – ele incorpora alguns itens comumente usados em modelos de mergulho, como um bisel de rotação unidirecional com escala de mergulho elaborado em cerâmica polida com algarismos e indicadores gravados a laser e preenchidos com titânio. Diferente de relógios comuns, este bisel não está inserido na caixa, mas sim flutua ao redor dela como uma boia salva-vidas.
Sua caixa mede 53,8 mm de diâmetro e possui 21,3 mm de espessura foi descrita pela companhia como um sanduíche tridimensional, com dois hemisférios de cristal de safira fortemente curvados em cada um dos lados de um miolo de caixa metálico. A coroa da esquerda é usada para dar corda no movimento, enquanto a da direita é usada para ajustar a hora. Ambas as coroas foram ergonomicamente desenhadas para serem facilmente manuseadas com o uso de luvas ou com as mãos molhadas.
Como verdadeiras águas-vivas, HM7 brilha no escuro. Em adição aos discos de horas e minutos, preenchidos à mão com material luminescente, o interior do movimento também conta com Super-LumiNova. Desta forma, tanto o rotor, quanto o turbilhão são iluminados. Tal feito é alcançado pelo uso de três painéis de AGT Ultra (Tecnologia de Brilho Ambiente) aplicado ao interior do movimento.
A versão em titânio sai por US$ 98 mil, enquanto o modelo em ouro rosa custa US$ 118 mil. Ambos os valores não incluem impostos e taxas. A marca não conta com representação no Brasil.