Cena de "Mãe Coragem": Montagem de Bete Coelho e Daniela Thomas de obra de Bertolt Brecht é destaque do Prêmio Shell de Teatro (Lenise Pinheiro/Sesc SP/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de julho de 2019 às 17h42.
Depois de concorrer como melhor atriz por Terceiro Sinal, no ano passado, Bete Coelho volta a ser indicada no Prêmio Shell de Teatro - São Paulo. Dessa vez é com o espetáculo Mãe Coragem, protagonizado pela atriz, e que concorre em mais duas categorias: direção, de Daniela Thomas, e música, de Felipe Antunes. Daniela também concorre em cenografia, por Fim.
No espetáculo de Brecht, a atriz interpreta uma mãe que comercializa itens no campo devastado da guerra. Acompanhado dos três filhos, ela é testemunha da miséria e da exploração.
Na lista de indicados do primeiro semestre também está o espetáculo O Mistério de Irma Vap que disputa com três indicações: Figurino, de Karen Brusttolin, Iluminação, de Cesar Pivetti e a atuação de Luis Miranda.
Na categoria inovação, o Coletivo Estopô Balaio figura por seu trabalho no espetáculo Cidade dos Rios Invisíveis, na valorização da memória do migrante, e o Coletivo Negro pela versão do clássico Gota D'água.
Veja a lista completa de indicados do primeiro semestre
Dramaturgia
Newton Moreno por As Cangaceiras Guerreiras do Sertão
Eloisa Elena por Entre
Direção
Daniela Thomas por Mãe Coragem
Adriano Guimarães por A Ponte
Ator
Luis Miranda por O Mistério de Irma Vap
Rogério Brito por Ricardo III ou cenas da Vida de Meierhold
Atriz
Bete Coelho por Mãe Coragem
Tania Bondezan por A Golondrina
Cenário
Daniela Thomas e Felipe Tassara por Fim
Guilherme Luigi por Apenas o Fim do Mundo
Figurino
Karen Brusttolin por O Mistério de Irma Vap
João Pimenta por Noite
Iluminação
Cesar Pivetti por O Mistério de Irma Vap
Wagner Freire por A Desumanização
Música
Felipe Antunes por Mãe Coragem
Meno Del Picchia por (In) justiça
Inovação
Coletivo Estopô Balaio pelo trabalho desenvolvido no Jardim Romano, que valoriza a memória do migrante através de Cidade dos Rios Invisíveis.
Coletivo Negro pela montagem do clássico Gota d´água sob a ótica da cultura negra.