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Espanha x Chile, jogo de vida ou morte para a atual campeã

Espanha e Chile entram em campo no Maracanã amanhã, para um jogo decisivo no qual a atual campeã mundial precisa da vitória


	Goleiro da Espanha, Iker Casillas: a Holanda massacrou a Espanha por 5 a 1
 (Marcos Brindicci/Reuters)

Goleiro da Espanha, Iker Casillas: a Holanda massacrou a Espanha por 5 a 1 (Marcos Brindicci/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 14h02.

Rio de Janeiro - Espanha e Chile entram em campo no Maracanã nesta quarta-feira (16h00) para uma partida decisiva do Grupo B da Copa do Mundo, na qual a atual campeã precisa desesperadamente da vitória, depois da goleada de 5-1 sofrida para a Holanda na estreia.

A partida é uma repetição do jogo disputado na primeira fase do Mundial da África do Sul-2010, que terminou com vitória espanhola por 2-1 e garantiu a classificação dos dois países às oitava de final.

Esta será a terceira partida entre as duas nações em uma Copa do Mundo. A primeira foi disputada justamente no Maracanã, no Mundial de 1950, e também terminou com vitória espanhola, por 2-0.

Depois da tragédia na primeira partida, o técnico espanhol Vicente del Bosque anunciou mudanças na equipe, que poderiam ser a entrada de Pedro Rodríguez no lado esquerdo do ataque no lugar de David Silva, a opção de Cesc Fábregas ou David Villa na posição de Diego Costa e a escalação de Juanfran Torres na vaga de César Azpilicueta na lateral direita.

Depois da goleada humilhante no primeiro jogo, o técnico e os jogadores espanhóis pediram calma e tranquilidade. A equipe espera vencer as próximas partidas, contra o Chile na quarta-feira no Rio e a Austrália na segunda-feira em Curitiba, para avançar às oitavas de final.

O Chile, que estreou na Copa com uma boa vitória de 3-1 sobre a Austrália e agora terá os dois rivais mais difíceis do grupo, Espanha e Holanda, espera contar craque do time, Arturo Vidal, em melhores condições.

"É um jogo difícil, é a melhor equipe do mundo, os conhecemos muito bem. Esperamos que seja uma partida muito boa para nós", disse Vidal, que afirmou estar 100% recuperado da cirurgia no joelho que quase o deixou de fora do Mundial.


"Nos enfrentamos muitas vezes e consideramos a partida uma revanche do Mundial da África do Sul, onde nos venceram por 2-1", disse o lateral Mauricio Isla.

Uma vitória da Espanha e um triunfo posterior do Chile sobre a Holanda poderia deixar as três equipes empatadas com seis pontos, já que todos acreditam que vencerão a Austrália, o que levaria a definição do grupo para o saldo de gols, que neste momento prejudica a Espanha após a goleada sofrida na estreia.

A seleção espanhola não encarava uma situação parecida desde o início de seu período glorioso com o título da Eurocopa-2008. A derrota para a Holanda serve de aula de humildade. Mas os jogadores e a comissão técnica da 'Roja' tentaram transmitir otimismo no últimos dias.

"Foi uma derrota muito dura, mas não definitiva, e sim parcial. A normalidade é o melhor quando você ganha e quando acontece uma derrota dura. O esporte te dá oportunidades e agora há outras", afirmou Del Bosque.

"Acreditamos neste grupo, ganhamos este direito, este crédito, e temos uma oportunidade de redimir-nos e reverter a situação", destacou Xabi Alonso.

"No futebol temos partidas a cada três ou quatro dias e você tem a chance de colocar as coisas em seu lugar. Este time tem caráter e coragem. Este é um dos momentos mais complicados nos últimos anos, mas confio muito nesta equipe", afirmou Cesc Fábregas.

Com tudo que representa, a partida entre Espanha e Chile, ainda mais no Maracanã, tem tudo para ser uma das mais emocionantes da Copa.

- Escalações prováveis:

Espanha: Iker Casillas; César Azpilicueta ou Juanfran Torres, Gerard Piqué, Sergio Ramos, Jordi Alba; Sergio Busquets, Xabi Alonso; Pedro Rodríguez, Xavi Hernández, Andrés Iniesta; Diego Costa ou Cesc Fábregas. DT: Vicente del Bosque.

Chile: Claudio Bravo; Gary Medel, Francisco Silva, Gonzalo Jara; Mauricio Isla, Marcelo Díaz, Eugenio Mena, Charles Aránguiz, Arturo Vidal; Alexis Sánchez e Eduardo Vargas. DT: Jorge Sampaoli (ARG)

Árbitro: Mark Geiger (EUA)

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