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Escritora Margaret Atwood lançará sequência de "O Conto da Aia"

Atwood diz que novo livro, The Testaments, seguirá narrativas não resolvidas no original, investigando o "funcionamento interno" da nação fictícia de Gilead

Margaret Atwood: o pesadelo de de um país transformado em uma sociedade totalitária, onde as mulheres são reduzidas à escravidão sexual, rapidamente se tornou uma parábola para muitos sobre a guinada política à direita (Mike Clarke/AFP/AFP)

Margaret Atwood: o pesadelo de de um país transformado em uma sociedade totalitária, onde as mulheres são reduzidas à escravidão sexual, rapidamente se tornou uma parábola para muitos sobre a guinada política à direita (Mike Clarke/AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 17h02.

A autora canadense Margaret Atwood disse, nesta quarta-feira, 28, que publicará a sequência de seu romance O Conto da Aia no ano que vem, levando seus leitores mais fundo em sua visão dos Estados Unidos distópico comandado por uma teocracia misógina.

Atwood afirmou que o novo livro, The Testaments, seguirá as narrativas não resolvidas no original, de 1985, investigando o "funcionamento interno" da nação fictícia de Gilead. "Outra inspiração é o mundo onde vivemos hoje", assinalou a famosa escritora em uma mensagem de vídeo publicada no Twitter.

The Testaments se passa 15 anos depois da cena final de Offred (personagem principal) e é narrada por três personagens femininas", continuou a autora no Twitter. O novo livro será publicado em setembro de 2019.

O sucesso de O Conto da Aia tem sido amplificado pela grande popularidade da série da Hulu adaptada do romance. Foi exibida pela primeira vez em 2017, logo após os Estados Unidos assistirem a posse presidencial de Donald Trump.

O pesadelo de Atwood de um país transformado em uma sociedade totalitária, onde as mulheres são reduzidas à escravidão sexual, rapidamente se tornou uma parábola para muitos sobre a guinada política à direita e o reconhecimento nacional sobre abuso sexual.

Desde então, manifestantes mulheres ao redor do mundo vestiram a roupa vermelha com a touca branca usada na TV pelas mulheres perseguidas de Gilead, em protestos a favor do direito ao aborto em Buenos Aires e Dublin, em comícios anti-Trump em Varsóvia, e contra a nomeação de Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos.

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