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Entramos no iate de US$ 10 milhões do Cristiano Ronaldo em Santa Catarina

Conheça os números do Grande 27 Metri, embarcação com a qual o CR7 singrou a costa sul da França e que a Azimut também fabrica no Brasil

Adquirido há pouco pelo CR7, o Grande 27 Metri custa 55 milhões de reais (Divulgação/Divulgação)

Adquirido há pouco pelo CR7, o Grande 27 Metri custa 55 milhões de reais (Divulgação/Divulgação)

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Daniel Salles

Publicado em 6 de outubro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 6 de outubro de 2020 às 15h51.

Ostentar as mesmas cifras que cercam Cristiano Ronaldo, o CR7, não é para qualquer um. Pegue, como exemplo, o Instagram, acessível a qualquer mortal. Nessa rede, na qual o craque é simplesmente Cristiano, nada menos que 239 milhões de pessoas o seguem. Neymar, para efeito de comparação, tem quase 100 milhões de seguidores a menos. Quem dispor de 10 milhões de dólares, no entanto, o equivalente a 55 milhões de reais, poderá ao menos adquirir o mesmo iate que o jogador português. E nem é preciso sair do Brasil.

A nova embarcação do craque, o Grande 27 Metri, que lhe foi entregue no final de julho, é confeccionada pela Azimut tanto na Itália quanto em Itajaí, em Santa Catarina – o estaleiro brasileiro é o único da marca fora de seu país de origem.

O modelo foi lançado em 2018 e cerca de 30 unidades já foram confeccionadas. Exame embarcou na primeira versão verde-amarela. Ela estava ancorada na marina de Itajaí até o final de agosto, em fase final de testes, antes de ser entregue para o comprador, um empresário paulista cuja identidade não é revelada. Outros dois exemplares do Grande 27 Metri estão sendo produzidos em solo brasileiro. Quer encomendar o seu? Tenha em mente que são oito meses de espera (nenhum barco da Azimut nasce sem dono).


No final de agosto foi entregue o primeiro Grande 27 Metri verde-amarelo (Divulgação/Divulgação)

O comprador do primeiro Grande 27 Metri nacional quis que o seu fosse pintado de preto (como quase todo iate é branco, será fácil identificá-lo por aí). O modelo chama atenção por dispor de 27 metros de comprimento e 350 metros quadrados de área.

Esse último número se deve ao uso desmedido da fibra de carbono como material estrutural. Conhecida por dar forma aos carros de Fórmula 1, ela é mais leve que a matéria-prima normalmente usada pelos estaleiros, a fibra de vidro (utilizada, no caso, só para a confecção do casco, por se dar melhor com a água). Só barcos com mais de 30 metros de comprimento costumam ter área parecida.

 

Ao todo são 93 toneladas, que o motor coloca em movimento a uma velocidade de até 50 quilômetros por hora. Com um tanque de combustível com capacidade para 9.000 mil litros de diesel, o veículo consegue viajar 13 horas sem reabastecer (é o suficiente para ir de Santa Catarina até Angra dos Reis, por exemplo). Projetado pelo designer italiano Stefano Righini, o iate dispõe de uma plataforma de 7,5 metros quadrados afixada na parte traseira.

É a chamada “beach area”, que, acionada, mantém-se quase no nível do mar e pode acomodar um ombrelone e duas espreguiçadeiras, por exemplo. Suspensa, encobre uma “garagem” capaz de abrigar um jet ski ou um barco de apoio. O lounge do convés se espalha por 35 metros quadrados (o toldo com acionamento automático pode ser acionado em caso de muito sol).

Iate é tido como o mais inovador da marca italiana Azimut, que tem estaleiro em Santa Catarina (Divulgação/Divulgação)

Andares são três, desconsiderando a cabine do piloto, encapsulada entre o térreo e a cobertura. Esta dispõe de uma churrasqueira instalada ao lado de uma máquina de gelo e de um balcão com três bancos altos.

Completam o ambiente uma mesa para oito pessoas, similar à da varanda do térreo e a da sala de jantar, duas espreguiçadeiras e uma jacuzzi para cinco pessoas. Suítes são cinco, para o conforto de até dez passageiros. A menor tem 13,5 metros quadrados; a máster, quase o dobro do tamanho e mordomias como closet e banheiro com duas pias. De mármore, claro, como as das quatro outras suítes (a decoração é assinada pelo arquiteto italiano Achille Salvagni).

Tenha em mente que o mobiliário é alterado ao gosto do comprador. E que este ainda pode definir as configurações dos quartos, incluindo os dois destinados à tripulação, com uma ou duas camas cada, e solicitar uma customização ou outra. O comprador do primeiro modelo, por sinal, quis uma jacuzzi na cobertura. O CR7 não teve a mesma ideia.

 

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