(monkeybusinessimages/Thinkstock)
Daniela Barbosa
Publicado em 26 de maio de 2018 às 08h55.
Última atualização em 26 de maio de 2018 às 08h55.
São Paulo – Assim como o coworking, o coliving tem transformado a maneira das pessoas morarem. No Brasil, projetos com a proposta de moradia compartilhada têm ganhado adeptos desde 2016, quando as primeiras opções começaram a surgir por aqui. Mas o que diferencia as famosas repúblicas do coliving?
De acordo com Cecília Rodrigues Maia, diretora de propriedades da incorporadora Gamaro, a república e o coliving têm como princípio a divisão de espaço e a convivência, no entanto, apesar da semelhança, existe uma série de fatores que os diferenciam.
Confira a seguir as principais diferenças entre república e coliving:
Nas repúblicas, o mais comum é a divisão de uma casa ou um apartamento em que cada um dos moradores recebe o direito de ter um quarto privativo ou compartilhado com colegas e todo o restante da casa é dividida. Já no coliving, a privacidade é um pouco maior, uma vez que os pequenos apartamentos contam com quarto, sala, banheiro e em alguns casos até uma mini-cozinha.
A divisão das contas, como aluguel, água, luz e internet, costuma ser repartida entre seus moradores na república. Já quem opta pelo coliving paga um valor fixo à administradora do espaço e nada mais.
Na república, a mobília costuma ser de responsabilidade de cada um. No coliving, o pequeno espaço já vem equipado, alguns, inclusive, contam com geladeira, micro-ondas e até fogão.
A república tem como principal objetivo ser uma opção de dormitório para estudantes e pessoas que trabalham em outra cidade, por isso não oferecem, normalmente, serviços adicionais. Já o coliving costuma atender um perfil diferente de público que, além de dormitório, procura novas maneiras de interação e convivência.