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Emanuel conquista sua 3ª medalha olímpica em Londres

Desde Atlanta 1996, quando o vôlei de praia passou a fazer parte do programa olímpico, Emanuel nunca fica de fora de uma edição dos Jogos


	Emanuel afirmou nos últimos dias em Londres que antes de se juntar a Alison já tinha começado a pensar em se aposentar
 (Luiz Pires/VIPCOMM)

Emanuel afirmou nos últimos dias em Londres que antes de se juntar a Alison já tinha começado a pensar em se aposentar (Luiz Pires/VIPCOMM)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 21h49.

Londres - Emanuel, um atleta consagrado cuja carreira se confunde com as origens do vôlei de praia, recebeu nesta quinta-feira sua terceira medalha olímpica, com o sabor amargo da prata, ao lado de Alison, ao perder a final por 2 sets a 1 para Julius Brink e Jonas Reckermann, da Alemanha.

No entanto, os brasileiros deslumbraram o público em Londres com a combinação da experiência de Emanuel, de 39 anos, e o vigor de Alison, que aos 26 anos é, sem dúvida, um dos melhores jogadores do circuito mundial.

Desde Atlanta 1996, quando o vôlei de praia passou a fazer parte do programa olímpico, Emanuel nunca fica de fora de uma edição dos Jogos. Depois, sua carreira entrou em ascensão, o que fez a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) o reconhecer como o melhor jogador da década de 90.

O experiente jogador ganhou a medalha de ouro em Atenas 2004 e o bronze em Pequim 2008, em ambas as ocasiões ao lado de Ricardo, com quem construiu uma das duplas mais bem-sucedidas da história desse esporte.

Por causa da vitória de Emanuel e Ricardo em Atenas, Alison decidiu deixar o vôlei de quadra para atuar na praia e, em 2010, formou dupla com seu ídolo.

Emanuel afirmou nos últimos dias em Londres que antes de se juntar a Alison já tinha começado a pensar em se aposentar, mas o jovem jogador de 26 anos fez acender a ''chamao interior'', a vontade de continuar competindo.


Em 2011, a dupla ganhou todas as competições das quais participou, incluindo o Mundial de Roma e os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

Nste ano, eles não começaram tão bem devido a uma lesão de ombro de Alison, mas, já recuperado, realizaram uma campanha que beirou a perfeição em Londres.

Uma das principais armas dos brasileiros foi a impressionante capacidade de bloqueio de Alison, que anotou 37 pontos neste fundamento nos Jogos, três deles na final.

Não em vão, Alison foi o segundo jogador mais alto de vôlei de praia em Londres, com 2m03 de altura, e impõe na rede sua envergadura e sua força física, qualidades às quais fazem justiça o apelido de ''Mamute'', dado por seus amigos quando ele tinha 18 anos.

O apelido foi recebido por causa do protagonista do filme ''A Era de Gelo'', que estava nos cinemas na época, porque seus amigos entendiam que Alison era grande demais e lento para o vôlei de praia.

Longe de se desanimar, ele adotou o apelido, e no ano passado tatuou um enorme mamute no abdômen, com as presas subindo pelo peito.


Em Londres, ele não mostrou a tatuagem nas partidas, já que jogou com camiseta ou com um macacão para se proteger do frio, mas seu mamute é famoso nas praias do Leme e de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde a dupla treina regularmente.

Exatamente nessas praias, Alison terá a oportunidade de lutar para tentar ganhar seu primeiro ouro olímpico em 2016, provavelmente com um novo companheiro.

Emanuel evitou o tempo todo confirmar se continua ou se encerra a carreira após os Jogos de Londres, mas é pouco provável que possa continuar até os Jogos de Rio, já que chegaria com 43 anos. 

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