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Em carta emocionada, Alexandre Birman agradece ao pai pelo IPO da Arezzo

Em 10 anos, a receita do grupo passou de R$ 700 milhões para R$ 2 bilhões. Hoje é também o aniversário do fundador da marca, Anderson Birman

Anderson Birman e  Alexandre Birman  (Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo)

Anderson Birman e Alexandre Birman (Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 2 de fevereiro de 2021 às 09h33.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2021 às 22h52.

Hoje é dia de festa na Arezzo, uma dupla comemoração. Exatamente 10 anos atrás, o grupo estreava na bolsa. A data para a abertura de capital não foi marcada por acaso. Hoje também se celebra o aniversário do fundador da marca, o mineiro Anderson Birman.

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Para marcar os dois momentos, o filho mais velho de Anderson e atual CEO da Arezzo&Co, Alexandre Birman, divulgou uma carta emocionada de agradecimento ao pai. “Hoje completamos 10 anos do nosso IPO e você seus 67 anos de idade”, começa Alexandre, na carta. “Motivo para agradecer e celebrar Imagino a emoção ao ver a construção do seu legado ao longo dessa jornada.”

Alexandre lembrou a origem da marca, quase 50 anos atrás: “Para quem nasceu em Manhuaçi -MG e, aos 8 anos de idade, vendia “os ovos quentinhos da galinha da vovó” e, aos 18 anos, com seu irmão e seu pai, começou a fazer sapatos em uma garagem, criando uma marca e pesquisando nomes de cidades italianas para chegar até aqui não foi uma tarefa fácil.”

Os resultados do IPO também são alardeados. “Deade a abertura do nosso capital na B3, a bolsa do Brasil, nossa ação ARZZ3 valorizou 325%, enquanto o IBOV valorizou 79,4%. Tivemos 37 trimestres de crescimento, passamos de 303 lojas monomarca para 808, ampliamos o canal multimarcas de 1.573 clientes, e o melhor tínhamos 705 acionistas e hoje temos 34 mil sócios.”

A receita do grupo passou de R$ 700 milhões para R$ 2 bilhões nesses 10 anos. Também nesse período, lembra Alexandre na carta ao pai, muitos passos femininos foram dados com os mais de 150 milhões de pares vendidos, em batizados, viagens e passeios proporcionados para suas fieis clientes.

Desde 2011, a Arezzo&Co divulgou 40 balanços, registrando crescimento de receita e de EBITDA em 37 e 32 trimestres, respectivamente. Dois dos trimestres que registraram queda ocorreram justamente durante a pandemia, no ano passado.

Ainda assim, 2020 foi um ano de conquistas para o grupo, que acelerou a digitalização de sua operação, fortaleceu iniciativas de integração de canais, criou um marketplace próprio, o ZZMall, e ferramentas desenvolvidas para impulsionar as vendas online. O resultado foi um crescimento de vendas no e-commerce de três dígitos em relação a 2019.

Como base dessa reestruturação, a Arezzo&Co inaugurou o ZZ Digital, um complexo de inovação que funciona dentro da fábrica de Campo Bom, no interior do Rio Grande do Sul.

O grupo também realizou uma de suas maiores transações desde o IPO, a aquisição do grupo carioca Reserva, por 715 milhões de reais. Com a incorporação, a empresa ampliou seu portfólio para 13 marcas, passo importante para executar a estratégia de se tornar uma house of brands.

Na sequência, anunciou a aquisição de 75% do brechó online TROC, fundado em 2017 pela empresária Luanna Toniolo, em Curitiba. A transação marcou a estreia do grupo no mercado de second hand, que deve atingir cerca de 31 bilhões de reais até 2029, além de oficializar a operação do ZZ Ventures, braço de corporate venture capital da Arezzo&Co, responsável pela captação de novas startups em diversos segmentos.

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