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Em 2025, é quase certo: você vai se render aos drinques com Jerez

Conhecido por sua complexidade, variedade de estilos e envelhecimento único, o espanhol Jerez começa a ganhar espaço nos bares do Brasil

Drinque à base de Jerez do Exímia: variedade de estilos traz versatilidade para uso na coquetelaria. (Exímia/Divulgação)

Drinque à base de Jerez do Exímia: variedade de estilos traz versatilidade para uso na coquetelaria. (Exímia/Divulgação)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 2 de janeiro de 2025 às 14h32.

Última atualização em 2 de janeiro de 2025 às 14h38.

Se no último verão a tequila brilhou na alta coquetelaria brasileira, 2025 aponta para um novo protagonista: os vinhos fortificados. Conhecido por sua complexidade, variedade de estilos e envelhecimento único, o espanhol Jerez começa a ganhar espaço nos bares do Brasil, impulsionado por mixologistas atentos às tendências globais.

“O Jerez já é amplamente usado como base de drinques no Reino Unido, em países asiáticos e, claro, na Espanha. No Brasil, ainda é novidade para muitos profissionais”, explica Márcio Silva, bartender do Exímia, em São Paulo, que costuma viajar o mundo para pesquisar tendências.

Embora ainda seja um produto de nicho, os números confirmam o interesse dos profissionais da alta coquetelaria. Entre janeiro e setembro deste ano, 100 mil garrafas de Jerez foram importadas por 20 distribuidoras, segundo dados oficiais — um salto expressivo em relação a anos anteriores.

Outro sinal dessa ascensão foi a realização da segunda edição da Feira do Jerez, no início de novembro. Durante uma semana, palestras, eventos e degustações apresentaram ao público a versatilidade do vinho. Para Paulo Brammer, diretor da importadora Berkmann Brasil e especialista em Jerez, os drinques são fundamentais para expandir o mercado. “Como é um vinho mais difícil de beber sozinho, as misturas ajudam a popularizar o consumo”, explica.

Elaborado na região de Jerez de la Frontera, na Espanha, o Jerez é um vinho fortificado — enriquecido com a adição de álcool — que apresenta estilos que vão dos secos aos mais adocicados. Essa variedade permite usos criativos na coquetelaria. “Eu uso Jerez para controlar a acidez nos drinques e também por seus toques florais”, destaca Márcio Silva. A dica do bartender para quem quer explorar o Jerez é simples. “Vá a um bar de confiança, peça uma dose pura para entender o sabor e depois experimente um drinque”, afirma.

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