Neymar durante um treino da seleção brasileira no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (Yves Herman/Reuters)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2014 às 18h55.
Fortaleza - A seleção brasileira leva ampla vantagem no confronto direto com a Colômbia, tanto que perdeu apenas duas de 25 partidas para o seu adversário nas quartas de final da Copa do Mundo.
Mas a situação é bem diferente quando são considerados os confrontos entre o Brasil e o técnico argentino José Pekerman, um dos responsáveis por aquela que já é a melhor campanha da história colombiana em um Mundial.
Pekerman construiu a sua fama dirigindo as seleções de base da Argentina entre 1994 e 2001. Nesse período, ele revelou jogadores promissores, conquistou títulos e teve vários duelos com o Brasil.
Apenas considerando Mundiais, foram quatro confrontos, com duas vitórias para cada seleção.
O Brasil se deu melhor nos Mundiais Sub-17, com vitórias em 1995, por 3 a 0, nas semifinais, e em 1997, por 2 a 0, nas quartas de final. No Mundial Sub-20, foi a Argentina de Pekerman quem se sobressaiu.
Em 1995, conquistou o título ao bater a seleção por 2 a 0. Dois anos depois, o placar se repetiu, mas nas quartas de final.
O bom trabalho na base levou Pekerman a suceder Marcelo Bielsa no comando da seleção principal da Argentina em setembro de 2004. O seu primeiro encontro com o Brasil foi em 8 junho de 2005.
Com facilidade, os argentinos bateram os brasileiros por 3 a 1, no Monumental del Nuñez, pelas Eliminatórias da Copa de 2006.
A resposta da seleção veio dias depois, na Alemanha, em 29 de junho, na decisão da Copa das Confederações. E os brasileiros conquistaram o título com uma atuação de gala, que rendeu a goleada por 4 a 1.
O último encontro de Pekerman com a seleção foi em novembro de 2012, já com a Colômbia.
Em amistoso disputado nos Estados Unidos, o Brasil não passou de um empate por 1 a 1, com gols de Cuadrado e Neymar, que desperdiçou uma cobrança de pênalti nos minutos finais da partida.
Agora, como aconteceu nas oitavas de final da Copa, quando enfrentou o Chile de Jorge Sampaoli, o Brasil volta a encarar uma seleção sul-americana dirigida por um técnico argentino na competição.
E o retrospecto diante de Pekerman mostra que não será nada fácil vencê-lo.