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Doutor Porsche: o advogado que tem em sua garagem 26 Porsche

Sergio Magalhães criou em sua casa em São Paulo um verdadeiro museu da Porsche

Doutor Porsche: com 250 m², a sua garagem abriga 26 carros da Porsche (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Doutor Porsche: com 250 m², a sua garagem abriga 26 carros da Porsche (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2017 às 17h54.

Sergio Magalhães Filho, 74, está acostumado a ser chamado de doutor. Ele é advogado há 45 anos, mas esse não é seu único título. O paulistano também é conhecido como Doutor Porsche.

Ele é o dono da maior coleção de Porsche da América Latina, como atesta o troféu que ganhou do próprio fabricante alemão. Ao todo são 34 modelos clássicos, sendo apenas oito de outras marcas.

Eles são criteriosamente organizados na garagem de 250 m² da sua casa em um bairro nobre de São Paulo. “À medida que a coleção foi crescendo, tive que comprar a casa atrás da minha para poder ampliar o espaço”, explica.

A Kombi 1975 alongada bem acompanhada da réplica do Spyder 1955

A Kombi 1975 alongada bem acompanhada da réplica do Spyder 1955 (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas) (Getty Images)

A paixão pela marca começou cedo. “O meu primeiro carro foi um Fusca 1961, mas me realizei mais tarde com um Fusca 1966 no qual adaptei o motor e o câmbio da Porsche”.

Segundo ele, na época não tinha condições de comprar um carro da marca e o mais próximo que pôde chegar dela foi comprando as partes.

O Fusca 1966 com motor e câmbio da Porsche simboliza o primeiro carro

O Fusca 1966 com motor e câmbio da Porsche simboliza o primeiro carro (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas) (Getty Images/Ragnar Singsaas)

Conforme foi ganhando nome na profissão, também crescia a vontade de ter um Porsche para chamar de seu. Em 1974 comprou o primeiro da coleção, um 911 Carrera amarelo.

“O Porsche é fantástico, inigualável. Você pode andar a 300 km/h ou usá-lo para ir ao mercado, pois é dócil quando necessário”, diz ele.

A partir daí, Magalhães começou a adquirir alguns modelos raros, a maioria comprada em leilões no exterior.

“Viajo todos os anos com outros colecionadores. Em abril fui para Essen, na Alemanha, e em agosto, para Pebble Beach, na Califórnia (EUA)”, conta o advogado.

Um 356 de 1963, mas com cara de novo

Um 356 de 1963, mas com cara de novo (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas) (Getty Images/Scott Olson)

Com tantos modelos na garagem de casa, é difícil destacar os preferidos. Mas é possível notar o brilho nos olhos quando fala sobre a réplica do Singer, um 911 antigo com mecânica moderna.

“Resolvi recriar um e, no lugar da assinatura Singer, assinei o meu nome”, relembra Magalhães, orgulhoso. O 356 de 1962 four cam, do qual só existem dois no país, também integra a lista dos seus preferidos.

Sergio preferiu colocar no lugar do emblema do Singer sua própria assinatura

Sergio preferiu colocar no lugar do emblema do Singer sua própria assinatura (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas) (Getty Images/Keith Tsuji)

Sergio diz que dirige a cada dia um. Assim, poderia sair o mês todo com um carro diferente e ainda sobraria.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas.

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