Olimpíadas: houve pelo menos mais dois casos confirmados e uma série de infratores (London 2012/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 19h17.
Londres - O doping voltou aos holofotes nas Olimpíadas de Londres com ao menos mais dois casos confirmados e uma série de infratores de alto nível voltando ao principal evento.
No dia em que o atletismo, principal esporte dos Jogos, tomou o palco central com grandes nomes começando sua busca pelo ouro, o corredor colombiano dos 400 metros Diego Palomeque Echevarria tornou-se o último atleta a ser suspenso após um primeiro teste positivo para testosterona.
Com a prova marcada para a manhã de sábado, ele foi temporariamente suspenso, enquanto aguarda um teste para a amostra B, informou o Comitê Olímpico Internacional (COI) no sábado.
Ele juntou-se à ciclista russa Victoria Baranova, que foi mandada para casa após ser pega em um teste para testosterona, aumentando a conta de atletas suspensos pelo COI para quatro desde o início do período olímpico em 16 de julho.
Vários outros atletas, incluindo a remadora brasileira Kissya Cataldo da Costa que foi excluída no sábado após ser pega com EPO em um teste, já foram mandados para casa por suas próprias federações.
"Eu não acho que isto muda onde estamos, afinal", disse o porta-voz do COI Mark Adams a repórteres, quando perguntado se os últimos testes positivos mostraram um maior uso de substâncias proibidas do que o esperado.
"Trapaceiros estão sendo pegos e expulsos," ele disse. "Nesta fase, é um número muito baixo." Ironicamente, foi também o dia em que ex-infratores renomados, como Justin Gatlin, Dwain Chambers e LaShawn Merritt, fizeram seu retorno aos Jogos diante de uma entusiasmada multidão de 80 mil espectadores.
"Eu preferiria claramente que estes competidores não estivessem aqui," disse Sebastian Coe, chefe do comitê organizador dos Jogos, a Reuters.
"A federação diz que eles estão aptos a competir, o COI diz que eles estão aptos a competir então nós lhes damos esta cortesia tanto quanto a outros atletas." "A resposta está no mundo em que vivemos," disse Coe, que queria uma punição de quatro anos para os infratores ao invés dos atuais dois anos.
"Eu sinto pelo meu esporte ter mudado de quatro para dois anos", disse o bicampeão olímpico dos 1500 metros. "Eu não acho que seja uma punição suficiente"