Casual

Donos de recordes no cinema assinam a série 'A Teia'

Braulio Mantovani, que escreveu Cidade de Deus e Tropa de Elite, e Carolina Kotscho, que roterizou 2 Filhos de Francisco, estreiam juntos na modalidade de TV

Bráulio Mantovani: roteirista de sucessos como Tropa de Elite e Cidade de Deus, ele estreia na TV com a série A Teia (Youtube)

Bráulio Mantovani: roteirista de sucessos como Tropa de Elite e Cidade de Deus, ele estreia na TV com a série A Teia (Youtube)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 10h45.

São Paulo - Bem-sucedidos na arte de contar uma história em duas horas, os roteiristas Bráulio Mantovani e Carolina Kotscho experimentam a condição de estreantes no ofício, graças às vantagens que só a narrativa seriada na TV propicia.

Primeiro trabalho do gênero assinado pelos dois, A Teia estreia no próximo dia 28, na Globo, dando-lhes a inédita chance de apresentar seus personagens em 10 episódios e arrastar, por 10 semanas, o seu enredo policial na imaginação de plateia tão ou mais numerosa que as bilheterias de filmes como Cidade de Deus ou Tropa de Elite, roteirizados por ele, ou 2 Filhos de Francisco e Flores Raras, no currículo dela.

A redação da trama teve quatro colaboradores: Lucas Paraízo, André Sirângelo, Stefanie de Gress e Fernando Garrido. Com direção-geral de Rogério Gomes, o Papinha, A Teia traz João Miguel no papel de um delegado da Polícia Federal e Paulo Vilhena como chefe de uma quadrilha que no primeiro capítulo realiza um assalto a um carregamento de barras de ouro no Aeroporto de Brasília.

O caso aconteceu de fato, em 2002. Embora a série seja fictícia, vários episódios foram alinhavados a partir de histórias reais. "A gente vai inventando tanto, que perde a referência da realidade, mas a série se passa nos dias de hoje", ele conta.

O ponto de partida foi uma pesquisa feita por Carol desde 2007 com Antonio Celso dos Santos, policial federal hoje aposentado, que acabou se tornando consultor da série. "Eu o conheci por causa do assalto ao Banco Central, em Fortaleza, e, conversando com ele, vieram outras histórias até mais cinematográficas", ela fala.

"A gente inventa muita coisa e pergunta a ele: ‘Celso, estamos pensando em fazer isso e aquilo, é possível?’ Aí ele diz, por exemplo: ‘Ah, eu nunca vi acontecer, mas vi algo parecido’. Então juntamos uma coisa na outra e vai ficando melhor", conta Mantovani. Muitas vezes, a história é boa, mas falta um clímax ou um arco dramático, o que faz a imaginação do autor fervilhar.

Segundo os autores, a série tem bastante ação e demandou longo prazo para cumprir gravações em quatro Estados, entre Brasília, Curitiba, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Fortaleza. Não há cenas de estúdio, um luxo no que diz respeito à indústria televisiva. "Ficamos muito impressionados com o resultado", diz Carol.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasServiçosProgramas de TVTVGloboNovelas da Globo

Mais de Casual

Azul cria novas categorias do programa de fidelidade; a mais alta é só para convidados

Passeio na Serra do Mar Paranaense disputa Oscar do turismo na categoria Trem de Luxo

15 mostras de arte que estreiam em São Paulo além da Bienal

Frida Kahlo e Diego Rivera inspiram coleção de relógios da Bvlgari; veja fotos