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Doenças comuns no verão

Exposição prolongada ao sol, consumo de alimentos em locais de lazer e vários outros fatores de risco são comuns nesta época e exigem cuidados

Verão: entre os sintomas mais relatados pelos pacientes nesta época estão diarreia, dor de cabeça, dor no corpo, vômito e mal-estar em geral (Getty Images)

Verão: entre os sintomas mais relatados pelos pacientes nesta época estão diarreia, dor de cabeça, dor no corpo, vômito e mal-estar em geral (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 09h48.

São Paulo - Algumas doenças tornam-se mais presentes com a chegada do verão, pelas características próprias da estação. Exposição prolongada ao sol, consumo de alimentos em locais de lazer e vários outros fatores de risco são comuns nesta época e exigem cuidados para garantir que a diversão não acabe mais cedo. Isso porque o calor excessivo provoca a ocorrência de doenças sazonais, como desidratação, insolação, dengue, intoxicação alimentar, hepatite A e problemas de pele.

Segundo o infectologista do Hospital e Maternidade Brasil, Munir Akar Ayub, entre os sintomas mais relatados pelos pacientes nesta época estão diarreia, dor de cabeça, dor no corpo, vômito e mal-estar em geral. “Para que isso não aconteça, o indicado é ingerir dois litros de água por dia, tomar banhos em temperatura ambiente e usar roupas leves”, recomenda.

Os alimentos também devem receber atenção especial, pois o calor possibilita a rápida proliferação de bactérias. Eles devem ser bem lavados, de preferência deixando-os por algum tempo em um recipiente com água e algumas gotas de água sanitária. Além disso, o especialista sugere que alimentos gordurosos sejam evitados. “No verão, o certo é consumir alimentos leves e não gordurosos, pois o calor faz com que os produtos estraguem mais rapidamente”, diz o especialista.

Entenda as principais doenças do verão:

Desidratação

A desidratação se caracteriza pela perda de líquidos e sais minerais do corpo, podendo ser agravada por vários fatores inerentes ao verão, como o aumento da própria transpiração. Normalmente perdemos em média 2,5 litros de água por dia, seja pela urina, pelas fezes, pelo suor ou até mesmo pela respiração.


A pessoa passa a apresentar sede, fica muito tempo sem urinar, com a boca e mucosas secas e olhos ressecados. Como tratamento, o soro caseiro pode ser utilizado a cada 20 minutos ou após cada evacuação, se houver diarreia. Nesses casos, é necessário procurar um médico.

Intoxicação Alimentar

A alimentação feita em locais que não dispõem de padrões de higiene adequados para o preparo ou para a conservação dos alimentos, ou que deixam expostos os alimentos por longos períodos à temperatura ambiente, é a principal causadora da intoxicação alimentar.

Quando uma pessoa ingere um alimento contaminado, pode desenvolver alguns sintomas que variam de acordo com o micro-organismo causador do distúrbio. A intoxicação pode acarretar diarreia, náuseas, vômitos, febre, cefaleias e até mesmo desidratação grave. Em geral, esses sintomas duram poucos dias.

Dengue

A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, é uma das mais conhecidas doenças de verão. Quem é picado pelo inseto pode sentir febre alta, dores de cabeça, nos músculos e nas articulações, além de perder o apetite, ter náuseas e apresentar manchas vermelhas por todo o corpo, acompanhadas de coceiras.


Hepatite A 

Causada por vírus, a hepatite viral do tipo A, que ataca o fígado, é outra doença comum do verão. A pessoa pode levar até um mês para desenvolver os sintomas, tempo suficiente para o vírus atacar as células hepáticas, provocando amarelamento da pele, febre, dores de cabeça e musculares e o aumento do tamanho do fígado. Nem sempre a pessoa apresenta todos esses sintomas, podendo sentir apenas mal-estar ou sinais de gripe. Neste caso, o atendimento médico é fundamental para o diagnóstico.

Dicas para evitar doenças típicas da estação 

• Evitar tomar sol, principalmente ao realizar exercícios físicos, no período entre 10h e 16h;
• Tomar cerca de dois a três litros de água por dia;
• Aplicar protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição ao sol, repetindo a aplicação a cada duas hora;
• Evitar banhos prolongados e com água muito quente;
• Evitar esfregar buchas diariamente na pele, pois pode desencadear um ressecamento;
• Passar hidratante no corpo, diariamente, com a pele ainda um pouco úmida;
• Dar preferência a alimentos leves, como saladas e carnes grelhadas;
• Evitar alimentos crus, especialmente peixe.

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