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Documentário do NYT sobre a luta de Britney Spears pela liberdade estreia hoje

Com o movimento #FreeBritney, os anos de obscurantismo sobre a vida da cantora são escancarados com o documentário Framing Britney Spears

Aos 39 anos, as finanças e decisões pessoais de Britney Spears ainda são administradas por seu pai.  (Getty Images/Getty Images)

Aos 39 anos, as finanças e decisões pessoais de Britney Spears ainda são administradas por seu pai. (Getty Images/Getty Images)

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Julia Storch

Publicado em 5 de fevereiro de 2021 às 16h34.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2021 às 16h52.

Uma menina simples do Mississippi e com uma voz impressionante, Britney Spears começou sua carreira aos 11 anos de idade apresentando o programa infantil Mickey Mouse Club da Disney, ao lado de Justin Timberlake, Christina Aguilera e Ryan Gosling. Como muitas crianças lançadas pela Disney, Britney teve uma vida pressionada pelos holofotes. Desde seu colapso público em 2007, a carreira, as finanças e os assuntos pessoais da cantora são controlados por seu pai, Jamie Spears. A trajetória de Britney, desde a infância aos dias de hoje, é contada no documentário Framing Britney Spears produzido canal FX com o New York Times, que será lançado hoje. 

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Aos 17 anos, Britney lançou o hit ...Baby One More Time, homônimo ao seu primeiro álbum, que o levou à ascensão pop adolescente no final da década de 1990. Desde o primeiro sucesso, em 1999, a cantora lançou outros três álbuns em três anos, sendo o In the Zone vencedor de um Grammy pela música Toxic.

Porém, a fama de princesa da Disney começou a se virar contra a cantora, em 2002, com o fim do namoro de Spears com Justin Timberlake e o lançamento da música Cry Me a River, a qual Timberlake insinua infidelidade por parte da ex-namorada. Após dois anos desde o término com Timberlake, Spears se casou com seu melhor amigo de infância, Jason Allen Alexander, em Las Vegas, com 55 horas de duração do enlace. No mesmo ano, Britney se casou com o dançarino Kevin Federline, com quem teve dois filhos.

O colapso de Spears em 2007, aos 26 anos da cantora, levou o pai, que tinha pouco envolvimento com a carreira da filha, a ser o único conservador e co-conservador do patrimônio dela, ao lado do advogado Andrew Wallet. Feita para ser uma medida temporária, a tutela está em vigor desde então, com Britney completando 40 anos em 2021.

Na época do acordo, a família de Spears se preocupava que Britney poderia ser vítima do seu então empresário, Sam Lutfi. A cantora, porém, tinha apenas um pedido: que o pai não fosse seu conservador, o que não aconteceu. 

A maioria dos detalhes da tutela não foi levada a público, levando os fãs da cantora a lançar, no ano passado, a #FreeBritney, um movimento nas redes sociais para trazer de volta a liberdade da americana. Nos últimos meses, Spears reconheceu publicamente o apoio dos fãs, o que os encorajou ainda mais.

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Os anos de obscurantismo sobre a vida de Britney serão escancarados com o documentário Framing Britney Spears, que traz relatos de quem esteve perto da cantora por anos. Uma delas é Felicia Culotta, assistente de longa data, que concordou em participar das gravações para “lembrar as pessoas porque elas se apaixonaram por [Spears] em primeiro lugar”.

Segundo o New York Times, a produção conta ainda com os depoimentos “do executivo de marketing que originalmente criou a imagem de Spears, um advogado que atualmente trabalha na tutela da cantora e o advogado que Spears tentou contratar nos primeiros dias da tutela para desafiar seu pai.”

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