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Do suspense ao documental. As 10 séries mais comentadas em 2020

O streaming ofereceu ótimas opções para ficar no sofá assistindo às séries. Listamos as mais comentadas, seja pelas polêmicas, seja pelas boas atuações

Michaela Coel roteirizou, dirigiu e foi protagonista da sére "I May Destroy You". (HBO GO/Reprodução)

Michaela Coel roteirizou, dirigiu e foi protagonista da sére "I May Destroy You". (HBO GO/Reprodução)

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Julia Storch

Publicado em 30 de dezembro de 2020 às 11h02.

Última atualização em 30 de dezembro de 2020 às 16h29.

No ano em que muito tempo se passou em casa, uma companhia foi o streaming. Quem já tinha o hábito de maratonar séries teve muitas opções durante o ano. Selecionamos 10 séries lançadas neste ano que foram polêmicas, como A Máfia dos Tigres, aclamadas como O Gambito da Rainha e I may Destroy You, e aguardadas pelo público, como a 3ª temporada de Dark e a 4ª temporada de The Crown.

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10. A Máfia dos Tigres (Netflix)

Joe Exotic. Um caipira americano com corte de cabelo mullet descolorido cria tigres em sua propriedade em Oklahoma. Joe anda sempre armado e tem como inimiga Carole Baskin, uma ativista em defesa dos felinos. Entre diversas loucuras que acontecem no documentário, Joseph Maldonado-Passage (Joe Exotic) se candidata a governador do estado, se casa e vai preso. Uma série que, se fosse ficção, seria absurda. Mas é real. 

9. The Undoing (HBO)

Nicole Kidman e Hugh Grant são Grace Frase e Jonathan Sachs. Ela, uma psicóloga de casais; e ele, um oncologista infantil. Quando uma recém-chegada na vida de Nicole é assassinada, sua vida rica e perfeita na alta sociedade nova iorquina colapsa. São seis episódios em que é difícil não ficar atento à trama sobre quem matou a jovem Elena Alves e não prestar atenção na pele de Nicole Kidman, que impede muitas de suas reações na série. Para muitos, o final da trama foi rocambolesco e decepcionante, o que rendeu diversas críticas. 

8. O Gambito da Rainha (Netflix)

Difícil alguém que não ouviu falar da série de xadrez. A série teve mais de 62 milhões de visualizações em apenas 28 dias após a estreia. Em um mundo dominado pelos homens, Beth Harmon (Anya Taylor-Joy) mostra que as mulheres não só podem fazer o que bem entendem (mesmo ainda jovens), como ser melhores do que o sexo oposto. Baseado no romance de Walter Tevis, a série trouxe luz ao xadrez como esporte e curiosidade aos que assistiram à série: as buscas por jogadas de xadrez disparam até 300%. 

7. Nada Ortodoxa (Netflix)

Uma série sobre a comunidade judaica ultraortodoxa em Nova York, falada em inglês, iídiche e alemão. Conta a história baseada no livro autobiográfico de Deborah Feldmanm, em que a jovem Etsy abandona a vida ultraortodoxa em Nova York para construir um futuro em Berlim. Fugindo e encontrando o passado, a trama apresenta as tradições da comunidade. Concorreu a quatro indicações ao Emmy 2020 e ganhou o prêmio na categoria Melhor Direção de minissérie ou filme.

6. The Crown (Netflix)

Em novembro a princesa Diana voltou às manchetes. Isso porque estreou a quarta temporada de The Crown. O encanto de Diana por Charles, o casamento e as infidelidades são retratados na temporada. Além disso, outra personagem que toma o centro das atenções é a Dama de Ferro, Margaret Thatcher, interpretada por Gillian Anderson. 

5. We Are Who We Are (HBO)

Do diretor de Me Chame Pelo Seu Nome, Luca Guadagnino também produziu e roteirizou a série, que conta a história de jovens americanos vivendo com suas famílias em uma base militar na Itália. Com desenvolvimento lento dos personagens, é possível acompanhar o crescimento e o amadurecimento de Fraser Wilson, um garoto introvertido de Nova York, e Caitlin Harper, filha de um militar pró-Trump e mãe nigeriana. Estão ainda na série as atrizes Chloë Sevigny e Alice Braga, interpretando as mães de Fraser. 

4. Ratched (Netflix)

Mildred Ratched, interpretada por Sarah Paulson, é uma enfermeira do asilo no final dos anos 1940. Ela consegue uma posição em um renomado hospital psiquiátrico, onde experimentos são feitos com muitos pacientes. A bela enfermeira começa a mudar de face e a cometer crimes. Inspirado no livro O Estranho no Ninho, de Ken Kesey, a série foca a enfermeira, diferentemente da adaptação de 1975, com Jack Nicholson como protagonista.

3. Alta Fidelidade (Prime Video/Starzplay)

Há 20 anos estreava o longa Alta Fidelidade, com John Cusack como protagonista, que é proprietário de uma loja de discos de vinil no Brooklyn, e tem o costume de fazer listas de tudo, desde seus relacionamentos até as músicas perfeitas para curtir uma fossa. Em 2020, o filme virou uma série, e o personagem principal é uma mulher negra, Zoe Kravitz. Em dez episódios, a série cativa pela trilha sonora, peça atuação de Zoe e, é claro, pela história bem desenvolvida. No site Rotten Tomatoes, a série conquistou 86% de aprovação de audiência. 

2. Dark (Netflix)

Se a série atordoou o raciocínio de quem acompanhou as duas primeiras temporadas, a terceira parte chegou para abalar ainda mais ao introduzir um mundo paralelo. Com os mesmos personagens vivendo vidas diferentes, e com pequenas alterações físicas, a última temporada amarra toda a trama. Bem construída desde o início, a série no fim resolve boa parte dos mistérios com menos teorias do que foi especulado pelos fãs.  

1. I May Destroy You (BBC/HBO)

Michaela Coel não ficou satisfeita com a proposta da Netflix de 1 milhão de dólares, que tiraria seus direitos de criadora da série. A multitalentosa atriz britânica firmou, então, parceria com a BBC e com a HBO pelo mesmo valor oferecido pela Netflix, mas também roteirizando, dirigindo e interpretado a série. São 12 episódios em que a escritora Arabella Essiedu vive um bloqueio mental e procrastina para escrever seu segundo livro. Nesse meio tempo, ela atravessa dramas millennials e problemas sociais muito antigos, como racismo e abuso sexual. No site Rotten Tomatoes, a série conquistou a pontuação de 97% pela crítica.

 

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