Djokovic durante final do Aberto da Austrália em fevereiro deste ano. (Asanka Brendon Ratnayake/Reuters)
Reuters
Publicado em 20 de outubro de 2021 às 12h24.
Última atualização em 20 de outubro de 2021 às 13h35.
Novak Djokovic não poderá entrar na Austrália para defender seu título no Aberto da Austrália se não estiver totalmente vacinado contra a Covid-19, disse o ministro da Imigração do país nesta quarta-feira, colocando em dúvida a busca do sérvio por um recorde de títulos Grand Slams.
Djokovic, número um do mundo que tem 20 títulos de Grand Slam assim com Roger Federer e Rafael Nadal, recusa-se a revelar sua situação vacinal e disse que não tem certeza de que defenderá o troféu no Aberto da Austrália.
Ao esclarecer as exigências australianas de visto, o ministro Alex Hawke disse que jogadores estrangeiros precisarão ter recebido duas doses de vacina para disputar o Grand Slam em Melbourne Park em janeiro.
"Você precisará estar duplamente vacinado para visitar a Austrália. Esta é uma aplicação universal, não somente para tenistas. Quero dizer que todo visitante da Austrália terá que estar duplamente vacinado", disse Hawke à rádio Australian Broadcasting Corporation.
"Não tenho uma mensagem para Novak. Tenho uma mensagem para todos que desejem visitar a Austrália. Eles terão que estar duplamente vacinados."
Além de Djokovic, que conquistou nove de seus troféus de Grand Slam no Aberto da Austrália e os últimos três consecutivamente em Melbourne Park, a regra poderia excluir dezenas de tenistas do torneio.
Mais de um terço dos tenistas profissionais ainda não estão vacinados, de acordo com reportagens recentes.
Tanto a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) quanto a Associação de Tênis Feminino (WTA) pedem que os jogadores se vacinem, mas alguns expressaram reservas.