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Dilma confirma que entregará taça ao campeão da Copa

Temor do governo e da Fifa era de que Dilma pudesse ser hostilizada pelos torcedores no momento da entrega do troféu


	Taça no Maracanã: chega ao fim um impasse sobre quem entregaria a taça
 (Alexandre Loureiro/Getty Images for adidas)

Taça no Maracanã: chega ao fim um impasse sobre quem entregaria a taça (Alexandre Loureiro/Getty Images for adidas)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 16h23.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta segunda-feira, em conversa com internautas no Facebook, que entregará a taça ao próximo campeão mundial de futebol no domingo, após a final no Maracanã.

"Vou entregar a taça no domingo, e torço para que seja para o Brasil", afirmou a presidente por meio da conta do Palácio do Planalto no Facebook.

A presidente participou de mais um Face do Face na página do Palácio do Planalto no Facebook. O tema da conversa desta segunda seria a Copa do Mundo.

Ela já usou a mesma ferramenta para falar sobre o Pronatec, o Marco Civil da Internet e o Enem.

Com a confirmação, chega ao fim um impasse que começou no último dia 27, quando a Fifa anunciou que Dilma entregaria o troféu ao campeão da Copa.

A presidente, no entanto, se disse surpresa com o anúncio e afirmou que sequer havia sido contatada pela entidade, que, por sua vez, precisou voltar atrás e explicou: "O que existe é um convite para ela entregar a taça, a decisão será dela".

Dilma hesitou em participar da entregada taça da Copa do Mundo, ainda que tivesse confirmado há algum tempo que estaria presente no Maracanã para acompanhar a final.

Por meses, o debate foi travado dentro da Fifa e do governo para definir como seria entregue o troféu ao campeão.

O temor do governo e da Fifa era de que Dilma pudesse ser hostilizada pelos torcedores no momento da entrega do troféu.

Na Copa das Confederações, no ano passado, também no Maracanã, a presidente nem foi ao estádio, depois de ter sido vaiada na abertura da competição, em Brasília.

Já na abertura da Copa, no dia 12 de junho, no Itaquerão, Dilma e Blatter foram hostilizados por uma parte do público no estádio em São Paulo.

E, temendo novas vaias, ela não fez nenhum pronunciamento na ocasião - foi a primeira vez em duas décadas que um chefe de Estado não discursou no jogo inaugural do Mundial. Desde então, a presidente não foi a mais nenhuma partida da competição.

Dilma entregará o troféu ao capitão da seleção que conquistar o título da Copa, ao lado de Joseph Blatter, presidente da Fifa.

A taça entrará no Maracanã levada pelo ex-jogador espanhol Carles Puyol, representante do último campeão mundial, e pela modelo brasileira Gisele Bündchen.

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