Casual

Dieta da medicina chinesa mantém saúde e equilíbrio do corpo

O desequilíbrio de energias como o Yin e Yang causam problemas que podem ser curados com a alimentação correta

Frutas (Andrés Virviescas / Stock Xchng)

Frutas (Andrés Virviescas / Stock Xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2014 às 08h00.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 08h59.

São Paulo – Para a medicina tradicional chinesa, o que você come influencia diretamente no equilíbrio do seu corpo. A desarmonia pode provocar sintomas ruins, dores, doenças e também obesidade.

A ideia é tão forte que a frase do médico Sun Simião, que viveu há 1.500 anos na China, ainda é retomada: “o alimento é o tratamento básico, pois ele é a raiz para uma boa saúde”, diz a sentença.

Ser saudável depende do equilíbrio da energia vital do corpo, que é composta de vários elementos. “As doenças são vistas como um padrão de desequilíbrio entre yin e yang, frio e calor, deficiência e excesso, circulação e estagnação”, diz Luci Aquemi Hayashi, do departamento de dietoterapia chinesa da Escola Brasileira de Medicina Chinesa (EBRAMEC).

Assim, “a obesidade pode ter como causa, um desequilíbrio de yin e yang do estômago, que entre outras consequências, pode causar excessiva vontade de comer, principalmente alimentos de sabor doce”, explica Hayashi.

Para restaurar a saúde e o equilíbrio, é preciso que cada pessoa consuma alimentos de acordo com sua composição energética. “No momento da consulta, levamos em conta a constituição básica (ser mais yin ou mais yang) e o momento de vida (estar mais yin ou mais yang)”, comenta a nutricionista.

Todas as pessoas têm energias yin e yang, mas, geralmente, possuem mais características de um dos elementos. Quem é yin é mais calado, tímido, silencioso. Já quem é yang tende a ser mais ativo, destemido e inquieto. Entretanto, só uma avaliação correta é capaz de determinar a energia predominante.

Os alimentos primeiro são destinados a restabelecer o equilíbrio e depois é definida uma dieta adequada à constituição energética. Assim, uma pessoa yang deve consumir alimentos yin ou neutros e uma pessoa yin, alimentos yang ou neutros.

No caso de uma pessoa obesa, “a medida que o equilíbrio dinâmico de yin e yang é restabelecido, o organismo se equilibra e o peso adequado para a constituição começa a ser restabelecido”, comenta Hayashi.

Além da composição energética, a dieta leva em conta os sabores dos alimentos (picante, doce, salgado, amargo e ácido), a temperatura e o horário para que sejam consumidos.

O café da manhã costuma ser farto, levando em conta os 5 sabores. Desta forma, a pessoa não sente mais necessidade de consumir guloseimas e salgados fora de hora. “É normal que o paciente que precisava comer docinhos ou salgadinhos ao longo do dia nem se lembre de ingeri-los mais”, explica Hayashi.

Quem faz a dieta chinesa acaba emagrecendo não por que este seja o objetivo, mas porque passa a se alimentar melhor. “A intenção maior da Dietoterapia chinesa é resgatar o prazer de comer e não a necessidade de comer”, diz a nutricionista.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoÁsiaChinaDietasDoençasEmagrecimentoObesidadeSaúdeSaúde e boa formaTrigo

Mais de Casual

Vinícola chilena que iniciou projeto visionário 100% orgânico em 1998 é hoje a maior do mundo

Megane E-Tech: elétrico da Renault é eleito o carro mais bonito entre R$ 150 mil e R$ 300 mil

Os 5 melhores filmes e séries para maratonar no fim de semana

5 perguntas essenciais para evitar problemas ao reservar acomodações online