Casual

DiCaprio é processado por difamação em "O Lobo de Wall Street"

Um ex-executivo da Stratton Oakmont, interpretado no longa por P.J. Byrne, entrou com uma ação contra o ator e a produção do filme por difamação

DiCaprio (Paramont Pictures/Divulgação)

DiCaprio (Paramont Pictures/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2018 às 12h36.

São Paulo - Um ex-executivo da Stratton Oakmont, empresa que foi retratada no filme "O Lobo de Wall Street", está processando o ator Leonardo DiCaprio e os produtores do longa por difamação.

Andrew Greene, que foi o diretor jurídico da empresa nos anos 1990, entrou com a ação em 2014 afirmando que o personagem Nicky 'Rugrat' Koskoff (interpretado por P.J. Byrne) foi inspirado nele e que os crimes que ele comete no filme refletem negativamente na sua imagem.

Na última segunda-feira, 5, a revista "The Hollywood Reporter" obteve os depoimentos de DiCaprio e dos produtores. A defesa de Greene está argumentando que os atores e produtores fizeram uma pesquisa mal feita e, portanto, o que foi refletido no filme não condizia com a realidade.

"Eu fiz um tour de Wall Street, li o livro e observei as pessoas que andavam pela rua. Fora isso, não me lembro de mais nada", teria dito DiCaprio no depoimento, explicando como estudou o personagem que interpretou no longa, Jordan Belfort, então presidente da empresa.

Em seu depoimento, Martin Scorsese, diretor do filme, teria afirmado que não conversou com ninguém que era da companhia e baseou seu roteiro em um livro escrito pelo próprio Jordan Belfort.

A defesa de Greene afirmou que Belfort tem má reputação e tendência A contar mentiras e que seu livro provocaria uma má interpretação dos fatos. Os advogados ainda afirmam que, como ninguém que trabalhou na empresa foi consultado, o roteiro é falho e sujeito a cometer difamações e injúrias contra as pessoas nas quais os personagens foram inspirados.

Se os argumentos de Greene forem aceitos pela juíza, o caso deve ir a julgamento ainda neste ano.

"O Lobo de Wall Street" foi lançado em 2013 e chegou ao Brasil no ano seguinte. No filme, Jordan Belfort é um ambicioso corretor da Bolsa de Valores que cria um verdadeiro império, enriquecendo de forma rápida, porém ilegal.

Acompanhe tudo sobre:CinemaFilmesProcessos judiciais

Mais de Casual

O novo luxo não é sobre escassez. E nem sobre preço

O chá japonês que está substituindo o matcha e pode conquistar o Brasil

Quer ser vizinho do Neymar? Cobertura mais alta da América Latina está à venda por R$ 125 milhões

46 anos de maturação e apenas 112 unidades: o novo rótulo da The Macallan