Em 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock (Apple Records/Reprodução)
Julia Storch
Publicado em 11 de julho de 2022 às 13h12.
Última atualização em 11 de julho de 2022 às 13h33.
O dia 13 de julho de 1985 marcou para sempre a história do rock. Na data, bandas importantes se uniram para o festival Live Aid, que aconteceu simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos, para manifestaram seu apoio ao povo etíope, assolado pela miséria.
Dentre os grupos e cantores que marcaram presença estavam The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath.
Para comemorar o Dia Mundial do Rock, Casual EXAME selecionou sete filmes e séries que relembram a história do estilo musical, bandas e cantores icônicos.
Com direção e roteiro assinados por Baz Luhrmann (Moulin Rouge), a cinebiografia sobre a primeira estrela do rock de todos os tempos, Elvis Presley, não concorre à Palma de Ouro, mas terá sua première com toda a pompa em Cannes. Nos cinemas brasileiros, o filme chega no dia 14 de julho. A narrativa vaiexplorar a vida e a obra de Elvis, vivido por Austin Butler, e os conflitos entre o artista e seu empresário controlador Tom Parker, encenado por Tom Hanks.
Depois de 50 anos trancadas em um cofre, o diretor Peter Jackson editou 57 horas de filmagens para uma série documental que mostra os Beatles improvisando, dançando, brincando, experimentando canções novas e acertando suas diferenças.
Gravadas originalmente ao longo de 22 dias de janeiro de 1969, as filmagens oferecem um retrato acentuadamente diferente da banda de Liverpool nos meses que antecederam sua amarga separação. Disponível no Disney+.
Os Fab Four também contam com outra produção de sua trajetória. Dirigido pelo escritor e jornalista indiano Ajoy Bose, o documentário acompanha a banda The Beatles, na cidade de Rishikesh, na Índia, e explora a imersão de três anos da banda na cultura indiana. A produção retrata o primeiro encontro do guitarrista George Harrison com o instrumento cítara, enquanto os Beatles estavam filmando o filme de comédia Help! e o uso do instrumento na canção Norwegian Wood, de John Lennon, em 1965. O documentário também revela o impacto do grupo sobre a juventude indiana. Disponível na HBO Max.
Bohemian Rhapsody foi reconhecida em diversas ocasiões como uma das melhores músicas da história e, em 2004, ganhou um lugar no Hall da Fama do Grammy. A música também batiza o filme sobre a história de Freddie Mercury e a banda Queen. A produção, disponível na Netflix, foi a mais premiada no Oscar de 2019, nas categorias Melhor Montagem, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhor Ator, com Rami Malek.
Jim Morrison, a voz e a alma dos Doors, um homem que marcou várias gerações e que ainda hoje nos faz interrogar se algum dia alguém o conheceu realmente. Oliver Stone, realizador pródigo em filmar polêmicas americanas, realizou em 1991 um filme sobre a ascensão dos Doors, terminando o filme com a morte de Jim Morrison, cuja frase do epílogo deixa a certeza das causas em aberto — dizem que Jim morreu de uma parada cardíaca. É, em seus certos exageros, a biografia de Jim Morrison e da banda The Doors, uma das mais influentes dos anos 1960. Mostra sua passagem pelo conturbado mundo do rock'n roll, onde as drogas e o sexo reinavam. Disponível para aluguel na AppleTV+.
Enquanto o mundo fervilhava nas trepidações das motos de Easy Rider, no ritmo frenético de Elvis Presley, nos poetas Beatniks, na explosão da contracultura, um menino da Bahia deu a luz ao Rock no Brasil. Um disco voador desgovernado que abduziu o coração e a mente de milhares de fãs. Raul Seixas, um homem que virou mito. O filme desvenda através de imagens raras de arquivo, encontros com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória da lenda do Rock. Raul Seixas morreu jovem porque viveu intensamente. Rock'n'roll, amor livre, sociedade alternativa, drogas, magia negra, ditadura militar, mulheres e filhas. Um homem que queria viver da sua obra e morreu por ela. O início, o fim e o meio se confundem, porque a história ainda não acabou. Disponível para aluguel na AppleTV+.
O filme captura o espírito conturbado da América em 1975, e a música alegre que Bob Dylan tocou naquele outono. O cineasta Martin Scorsese cria uma experiência cinematográfica única: parte documentário, parte filme-concerto, parte sonho febril. Apresentando Joan Baez, Rubin "Hurricane" Carter, Sam Shepard, Allen Ginsberg e Bob Dylan dando sua primeira entrevista para as câmeras em mais de uma década. O filme vai além da mera recuperação da música extraordinária de Dylan, é um roteiro para o país selvagem da auto-reinvenção artística. Disponível na Netflix.