Urna Bios é dividida em dois compartimentos: um para as cinzas e outro para a semente (Reprodução / Facebook)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 05h00.
São Paulo – Ao falar sobre a morte de alguém para uma criança, muitos adultos dizem que o falecido virou uma estrela no céu. Agora, é possível dizer que aquele que se foi, na verdade, se transformou em uma árvore na terra.
Isso porque um designer inventou uma nova maneira de eternizar a lembrança de um ente querido: transformar suas cinzas em árvore. Essa é a proposta da Urna Bios, feita com material biodegradável, e que, ao ser “plantada” na terra, dá lugar ao vegetal.
A ideia surgiu em 1997, por Gerard Moliné, e foi colocar em prática em sua agência de design Estudi Moliné, ao lado do sócio Roger Moliné. Atualmente, a urna é comercializada e enviada a diversas partes do mundo, para homenagear pessoas que morreram e melhorar o meio ambiente.
O recipiente é dividido em dois compartimentos, um inferior, que guarda as cinzas (que podem ser de um humano ou de um animal de estimação), e outro superior, onde fica a semente e a terra em que ela irá germinar.
Ao mesmo tempo em que a planta se desenvolve e suas raízes se fortalecem, a urna se decompõe, permitindo que as cinzas entrem em contato com o vegetal e se tornem parte do substrato.
Segundo o site oficial da Bios, qualquer planta pode crescer ali, desde que a urna seja plantada em um lugar com bom clima, irrigação e luminosidade. No entanto, ele indica algumas espécies, como carvalho, ginkgo e pinheiro.
O preço de cada urna é 145 dólares, sem incluir o frete, e o escritório envia o produto para o mundo todo.