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Depois de Toronto, mundo do cinema se prepara para Oscar

Há muitos filmes aclamados no horizonte, mas a corrida para a grande honraria de fevereiro do ano que vem está em aberto


	Lupita Nyong'o recebe o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme "12 Anos de Escravidão"
 (REUTERS/Lucy Nicholson)

Lupita Nyong'o recebe o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme "12 Anos de Escravidão" (REUTERS/Lucy Nicholson)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 12h43.

Los Angeles - Os tapetes vermelhos foram enrolados e os prêmios dos festivais foram entregues, agora começa o dilúvio de filmes pequenos e independentes atrás de exibições e de uma vaga no <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/oscar">Oscar</a></strong>.</p>

Ao contrário do ano passado, quando “12 Anos De Escravidão” e “Gravidade” emergiram dos festivais de Toronto, Veneza e Telluride como francos favoritos aos principais prêmios, o destino da safra de 2014 é mais incerta.

Há muitos filmes aclamados no horizonte, mas a corrida para a grande honraria de fevereiro do ano que vem está em aberto.

Um forte candidato é o vencedor de Toronto, "The Imitation Game", biografia do decifrador de códigos britânico Alan Turing, interpretado pelo popular Benedict Cumberbatch, uma escolha de elenco que provavelmente ajudou a produção a conquistar o prêmio de melhor filme eleito pelo público.

“12 Anos De Escravidão”, que venceu no evento canadense do ano passado, levou o Oscar de melhor filme no duelo com “Gravidade”.

“É um ótimo lugar para se apresentar um filme”, disse Michael Barker, co-presidente da Sony Pictures Classics, que exibiu nove produções no maior festival norte-americano. “A apresentação, a aura, a atmosfera – é o melhor lugar para críticos e exibidores verem o filme com uma plateia receptiva.” 

Ele e o co-presidente Tom Bernard apresentaram "Whiplash", história de um baterista de jazz obcecado com a perfeição e vencedora em Sundance, e "Foxcatcher", favorito em Cannes estrelado por um Steve Carell irreconhecível no papel de um descendente da família Du Pont que assassina um campeão de luta-livre.

Os dois filmes agradaram a crítica e a Sony esperou para lançá-los no outono do hemisfério norte (primavera no Brasil) para aumentar seu potencial nas premiações.

A empresa Weinstein Co., que está por trás de "The Imitation Game", já considerado o carro chefe da temporada, saiu de Toronto com outro filme promissor, "St. Vincent", que traz Bill Murray como um ranzinza festeiro e mentor improvável de um menino e foi eleito o segundo melhor filme do evento.

Apesar do ano bem-sucedido para filmes menores, incluindo o rito de passagem "Boyhood" e "O Grande Hotel Budapeste", de Wes Anderson, o mercado para a aquisição de filmes em Toronto esteve morno.

“As pessoas não estão vendo este lugar como um mercado como viam antes”, afirmou Bernard.

Bill Bromiley, presidente da nova e ambiciosa distribuidora Saban Films, que está lançando “The Homesman", faroeste dirigido pelo ator Tommy Lee Jones, disse achar que “as pessoas estavam ansiosas por alguns filmes que não saíram tão bons quanto esperávamos”.

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