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De olho na final no vôlei, Wallace alerta: '3 a 0 não conta'

''Agora é o que vai valer, e será um jogo difícil'', salientou Wallace


	Wallace, jogador de vôlei da seleção brasileira, durante as Olimpíadas 2012: ele marcou 12 pontos na vitória por 3 sets a 0 sobre a Itália, nesta sexta-feira, pelas semifinais
 (Getty Images)

Wallace, jogador de vôlei da seleção brasileira, durante as Olimpíadas 2012: ele marcou 12 pontos na vitória por 3 sets a 0 sobre a Itália, nesta sexta-feira, pelas semifinais (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 20h06.

Londres - A seleção brasileira enfrentará a Rússia na final do torneio de vôlei dos Jogos Olímpicos Londres, adversária que já foi derrotada pela equipe de Bernardinho por 3 a 0, um resultado prévio que, na opinião do ponta Wallace, não tem importância visando a decisão do ouro no próximo domingo.

''O 3 a 0 da primeira fase não conta nada. Agora é o que vai valer, e será um jogo difícil'', salientou Wallace, que marcou 12 pontos na vitória por 3 sets a 0 sobre a Itália, nesta sexta-feira, pelas semifinais.

Sobre o confronto diante da ''Azzurra'', Wallace classificou a atuação do Brasil como ''impressionante'' e considerou ''atípico'' o segundo set, vencido por 25 a 12.

Por sua vez, o meio de rede Lucão exaltou a força de vontade da seleção brasileira diante dos italianos e citou como exemplo o um lance em que Murilo se jogou em uma placa de publicidade para salvar uma bola que posteriormente se transformou em ponto para a equipe de Bernardinho.

''O espírito da equipe é fantástico, com muita vontade de ganhar. Por exemplo, a bola que o Murilo defendeu no fundo da quadra demonstrou isto muito bem. Esse é o espírito olímpico do Brasil. Soubemos abrir a partida quando ela estava lenta e tivemos paciência'', elogiou Lucão.

Para o levantador Bruninho, um dos segredos da seleção brasileira foi saber lidar com o saque adversário e também com as provocações feitas por alguns jogadores italianos depois de se verem em grande desvantagem no placar.

''Fomos muito bem hoje. Tivemos muita paciência quando eles sacaram forte. Acho que o segundo set foi um dos melhores que tive nos últimos quatro anos. Nossa mentalidade e nossa agressividade foram as armas de que precisávamos hoje'', considerou. 

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