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Daniel Alves quer que luta contra o racismo vá além do gesto

"Espero que isso não fique apenas no gesto, que essa luta possa ser contínua", afirmou o jogador do Barça e da seleção brasileira Daniel Alves


	Jogador Daniel Alves: símbolo da luta contra racismo
 (Damir Sagolj / Reuters)

Jogador Daniel Alves: símbolo da luta contra racismo (Damir Sagolj / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2014 às 14h23.

O lateral direito Daniel Alves, que em abril se tornou um símbolo antirracismo ao comer uma banana jogada por um torcedor em campo, declarou neste sábado que a luta contra o preconceito deve ir além do gesto simbólico.

"Espero que isso não fique apenas no gesto, que essa luta possa ser contínua. Quero que haja conscientização. Esse tipo de ofensa, no futebol e na vida também, não pode passar em branco", afirmou o jogador do Barça, que recebeu inúmeros elogios de personalidades do mundo do futebol e até da política por ter 'engolido o racismo'.

O episódio ocorreu no dia 26 de abril, no estádio El Madrigal, em vitória de virada por 3 a 2 sobre o Villareal. Quando se preparava para cobrar um escanteio, Dani viu uma banana sendo atirada em sua direção desde arquibancada. Longe se abalar, comeu a fruta foi para a cobrança normalmente. Em seguida, seu companheiro de clube Neymar lançou em redes sociais uma campanha "somos todos macacos", na qual várias personalidades posaram com bananas.

O lateral aproveitou para elogiar o clima desta Copa do Mundo, apesar de supostos episódios de racismo terem sido registrados da parte de torcedores mexicanos durante o jogo entre México e Camarões.

"Nessa Copa do Mundo, apesar das dificuldades, nosso povo é sofrido, mas é um povo lutador e extremamente receptivo. A festa que está sendo essa Copa do Mundo é algo espetacular. Quero parabenizar o nosso povo, que está sabendo mostrar ao mundo o que o Brasil tem de melhor", completou.

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