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Críticos classificam como 'desprezível' filme sobre Diana

Filme sobre o relacionamento da princesa Diana com o médico paquistanês foi classificado como uma novela intrusiva e embaraçosamente desprezível

Atriz australiana Naomi Watts chega para a pré-estreia mundial do filme Diana em Leicester Square, Londres (Dylan Martinez/Reuters)

Atriz australiana Naomi Watts chega para a pré-estreia mundial do filme Diana em Leicester Square, Londres (Dylan Martinez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 16h19.

Londres - Críticos de cinema classificaram um filme sobre o relacionamento da princesa Diana com um médico paquistanês como uma novela intrusiva e embaraçosamente desprezível.

No filme "Diana", a atriz australiana Naomi Watts, nascida na Grã-Bretanha, interpreta a princesa abandonada e 'presa' em uma gaiola dourada. O ator inglês Naveen Andrews é o cardiologista Hasnat Khan, que dá a Diana o amor pelo qual ela anseia, no filme que teve a sua estreia mundial em Londres na quinta-feira.

Os tabloides britânicos - que acompanharam todos os meandros da vida de Diana desde seu casamento, em 1981, com o príncipe Charles, o divórcio e sua morte em um acidente de carro em Paris em 1997 - reagiram de modo contundente ao filme do diretor alemão Oliver Hirschbiegel.

"A Rainha dos Corações foi apresentada como uma patética solitária que Bridget Jones atravessaria a rua para evitar", escreveu David Edwards, do "The Mirror", em uma crítica em que definiu a obra como um "esforço triste e desprezível".

O filme é baseado em "Diana: Her Last Love", livro de Kate Snell publicado em 2000, que argumenta que a ex-mulher do herdeiro do trono britânico teve um caso às escondidas com Khan, nos últimos dois anos de sua vida.

"Diana" tem cenas retratando-a em hospitais, carros, seu apartamento e o Palácio de Kensington intercaladas com suas aparições públicas na campanha contra as minas terrestres e a abjeta entrevista que concedeu em 1995 sobre seu relacionamento com Charles, na qual ela disse que havia "três de nós neste casamento".

A personagem Diana diz a Khan em seu primeiro "encontro" que adora novelas de televisão. Algumas das cenas do filme, incluindo o seu rompimento em um parque de Londres, no meio da noite, poderiam ser classificadas como novelescas.

O diálogo, que inclui poesia persa e versos como "agora que sou amada não me sinto mais sozinha" foi mal-recebido, não tendo obtido mais do que uma estrela na classificação da crítica.


"Mesmo quando essas falas são ditas por uma perfumada Naomi Watts, dando o seu melhor para um roteiro constrangedor, esse filme ainda é atroz e invasivo", escreveu Kate Muir no "Times".

A imprensa mundial continua a dar espaço à vida de Diana, 16 anos após sua morte. Esta semana tabloides britânicos deram destaque estrondoso a uma teoria da conspiração envolvendo as forças especiais e a um primo da realeza que chamou Diana de "maldosa", na Vanity Fair.

Em agosto, Hasnat Khan prometeu que nunca iria ver o filme e disse que tudo se baseia em hipóteses e fofocas.

Watts afirmou à Reuters, num tapete vermelho pouco concorrido, que estava preocupado com o que os filhos de Diana, os príncipes William e Harry, iriam pensar do filme caso o vejam.

"Se eles forem (ver), espero que sintam que fomos respeitosos e preservamos a memória dela da melhor maneira possível", declarou à Reuters Television.

https://youtube.com/watch?v=KkXJhAi53kQ%3Ffeature%3Dplayer_detailpage

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