Mais de 1.500 fãs aguardam nas redondezas da igreja de New Hope, onde será o velório da cantora (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2012 às 17h42.
São Paulo - Começou na tarde deste sábado o funeral da cantora americana Whitney Houston, encontrada morta no sábado passado em um hotel de Los Angeles. A cerimônia, transmitida ao vivo pela internet, está sendo realizada na igreja batista New Hope, em Nova Jersey, onde Whitney cantava quando era criança.
A entrada no local foi liberada apenas para convidados. Aretha Franklin e Stevie Wonder cantarão para o público, e o ator Kevin Costner, que dividiu as telas com Houston no filme O guarda-costas (The Bodyguard, 1992), deve dizer algumas palavras. Clive Davis, o produtor da estrela, também estará presente, assim como as cantoras gospel Donnie McClurkin, Kim Burrell e CeCe Winans e a rainha do talk show americano, Oprah Winfrey.
O pastor que celebra a cerimônia é um amigo de Whitney, Marvin Winans, também cantor de música gospel. Foi ele quem em 1992 casou a estrela do pop e o cantor de R&B, Bobby Brown, apesar de eles terem se divorciado depois de um casamento conturbado. Brown, que teve uma filha com Whitney, Bobbi Christina, atualmente de 18 anos, mantém tensas relações com a família da cantora, mas deve estar presente na sua despedida.
O chefe da polícia local, Samuel DeMaio, disse que todas as ruas ao redor da igreja estão fechadas - a rua da igreja já está interditada desde quinta-feira - e recomendou que os admiradores de Whitney Houston, nascida em Newark, acompanhem a cerimônia de casa. "Não haverá nada para ver aqui na igreja", disse. Os fãs da cantora, famosa pelo hit I Will Always Love You, se aproximaram nos últimos dias da igreja em Newark com velas, flores, balões e cartões de condolências.
Estima-se que o funeral leve cerca de 3 horas. Mais de 1.500 fãs aguardam nas redondezas da igreja de New Hope.
Morte - Whitney Houston foi encontrada morta no sábado passado, aos 48 anos, em um hotel de Los Angeles (Califórnia, oeste) por razões desconhecidas. Seus restos mortais foram levados a Newark - onde nasceu e se criou - no começo da semana. Embora inicialmente houvesse a possibilidade de uma homenagem pública, a família decidiu organizar um funeral estritamente privado nesta igreja com capacidade para 1.500 pessoas.
A cantora dominou a cena musical americana do pop e soul nos anos 1980 e 1990, vendendo mais de 170 milhões de discos. Por outro lado, viveu uma grande batalha pública contra o abuso de drogas, que afetou negativamente sua carreira e sua vida pessoal. Este lado de sua vida voltou ao centro da cena nesta semana devido à medida anunciada pelo governador de Nova Jersey, o republicano Chris Christie, de colocar em meio mastro todas as bandeiras no estado.
Apesar de para alguns Whitney não merecer isso, por ser uma "viciada em drogas", o governador Christie defendeu energicamente sua decisão afirmando que a "contribuição artística" da cantora deve ser celebrada.
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