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Agência de notícias
Publicado em 25 de julho de 2023 às 16h37.
Última atualização em 25 de julho de 2023 às 16h46.
A cozinha é um dos ambientes mais importantes e frequentados da casa. Além de ser o local para o preparo das refeições diárias, é também um espaço de convívio entre familiares e amigos. Logo, o cuidado na hora de planejar e decorar a cozinha é importante para garantir não somente beleza mas também conforto, praticidade e funcionalidade para o dia a dia.
Não há um estilo de decoração certo ou errado para a cozinha. Assim como para os demais cômodos da casa, a escolha do estilo dependerá mais dos desejos e das necessidades dos moradores. No entanto, há opções que combinam um pouco mais com esse tipo de espaço.
“Temos a pegada do industrial que está bem na moda e cai superbem, que consiste em uma base de cores de cinza a preto, detalhes de móveis em serralheria e composições com tijolos e cimento queimado”, cita a arquiteta e urbanista Patrícia Lacerda.
Segundo a designer de interiores Norah Carneiro, estilos mais modernos e minimalistas também podem ser boas opções. Isso porque eles utilizam cores mais neutras, o que torna a cozinha mais elegante.
Acertar na escolha de móveis e eletrodomésticos é importante para uma cozinha prática e funcional. Para a compra dos eletrodomésticos, em especial, é fundamental verificar a voltagem e a amperagem deles. Ademais, é preciso pesquisar as funcionalidades dos modelos disponíveis e o melhor custo-benefício.
A cozinha costuma ser um ambiente que suja com facilidade e que respinga bastante água. Por isso, conforme explica a designer de interiores Norah Carneiro, é preciso optar por mobiliários com material resistente. Fora isso, o espaço disponível e o tamanho dos itens são pontos importantes para um ambiente bem planejado. Tudo deve ser proporcional ao tamanho da cozinha.
Como posicionar móveis e eletrodomésticos? Quanto à disposição dos eletrodomésticos na cozinha, Norah Carneiro explica que, se possível, o indicado é formar um triângulo entre pia, geladeira e fogão. Dessa forma, é possível tornar o ambiente mais funcional. “Uma tendência usada hoje fortemente, que ajuda na organização da cozinha, é a torre quente: um móvel alto, geralmente ao lado da geladeira, em que colocamos forno e micro-ondas um abaixo do outro, facilitando o aproveitamento de espaço”, conta Patrícia Lacerda.
Além disso, a arquiteta e urbanista também indica pensar no fluxo da circulação e no uso dos móveis e eletrodomésticos. É fundamental, por exemplo, conseguir abrir o forno sem esbarrar em nada ou sentar-se à mesa sem fechar a circulação da cozinha.
As prateleiras são ótimas para dar um toque de estilo à cozinha ou para quem não quer gastar muito com armários. Nelas, é possível organizar itens e utensílios e inserir elementos decorativos para dar um toque a mais ao espaço.
“Se for o modelo de metal fino, proporciona muita elegância ao ambiente. Há também as opções com nichos, que auxiliam na decoração e na funcionalidade que a cozinha deve oferecer aos moradores”, conta Norah Carneiro.
Para Patrícia Lacerda, também é interessante colocar as prateleiras acima da bancada, intercalando-as alturas para dar um ar mais descontraído. “O ideal é que, se forem usadas em cima da bancada, respeitar pelo menos uma altura mínima de 1,50 metro”, acrescenta a arquiteta e urbanista.
As pedras costumam ser bastante utilizadas para pias, bancadas e, até mesmo, em ilhas. No momento de escolher entre as opções disponíveis no mercado, Patrícia Lacerda indica optar pelo granito, pois tem um material mais resistente.
“No caso de composições escuras, o que tem se destacado é o Preto São Gabriel. Por conta de seu pigmento que disfarça sujeiras e seu valor acessível, ele tem ganhado muito a preferência dos clientes”, explica. Para quem prefere uma decoração mais clara, a arquiteta e urbanista conta que os granitos com melhor custo-benefício são branco siena, branco itaúnas e cinza andorinha.
O mármore, por sua vez, não costuma ser indicado para a cozinha. Segundo Patrícia Lacerda e Norah Carneiro, ele é um material poroso. Dessa maneira, ao longo do tempo, ele absorve líquidos e se desgasta visualmente. “Lembrando que nenhuma pedra é 100% resistente e vai suportar tudo, é necessário bom senso e cuidado com produtos químicos fortes demais na hora da limpeza”, ressalta a arquiteta e urbanista.