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Conselho da Arezzo aprova aquisição da Baw Clothing por R$105 mi

Além de intensificar investimentos em tecnologia e no crescimento digital da marca, a Baw deverá ganhar lojas físicas em grandes capitais do país, que funcionarão como centros de experimentação da marca

Campanha da marca de streetwear Baw. (Facebook Baw/Reprodução)

Campanha da marca de streetwear Baw. (Facebook Baw/Reprodução)

JS

Julia Storch

Publicado em 11 de junho de 2021 às 10h19.

Última atualização em 11 de junho de 2021 às 10h48.

O conselho de administração da Arezzo aprovou nesta sexta-feira acordo para a aquisição pela sua controlada ZZAB da empresa de moda BAW Clothing por 105 milhões de reais em dinheiro e ações, de acordo com a ata da reunião enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Fundada em 2014, as atividades da BAW incluem modelagem, confecção, industrialização e comércio de roupas, calçados, bolsas, acessórios e vestuário, com comercialização de produtos de sua marca própria, inclusive por meio eletrônico em domínio próprio (bawclothing.com.br), com foco em streetwear.

A expectativa, segundo a Arezzo, é que o faturamento da BAW, que tem dobrado a cada ano, seja de pelo menos 80 milhões de reais em 2021. Os atuais sócios da BAW deverão permanecer vinculados contratualmente no mínimo até 11 de junho de 2025. Eles também se tornarão acionistas da Arezzo.

“É um enorme orgulho que a primeira aquisição da AR&Co seja a BAW, uma marca altamente desejada, que cresce muito na internet, possui modelo de negócios comprovado e uma enorme avenida de crescimento pela frente”, diz Rony Meisler, CEO da AR&Co e fundador da Reserva.

“O que mais nos chamou atenção no negócio foram os fundadores e a apaixonante cultura que criaram, que certamente nos ajudará a cumprir a missão de criar a maior e melhor plataforma de moda brasileira aqui na AR&Co”.

Além de intensificar investimentos em tecnologia e no crescimento digital da marca, a Baw deverá ganhar lojas físicas em grandes capitais do país, que funcionarão como centros de experimentação da marca. Quando inserida na estrutura Arezzo&Co, a marca se beneficiará de toda a estrutura operacional do grupo e áreas de suporte, de modo a incrementar significativamente sua rentabilidade.

Adicionalmente, a Baw fará uso da cadeia de fornecimento dapara otimizar seu mix de produtos no segmento têxtil com foco em malharia – e, sem dúvida, a forte expertise da Reserva da Arezzo&Co em calçados para marcar sua rápida entrada no mercado de sneakers casuais, replicando a estratégia de inúmeras marcas globais desejadas no segmento de streetwear, como Supreme, Kith e Off-white.

Celso Ribeiro, Rony Meisler, CEO AR&Co, Bruno Karra, Alexandre Birman, CEO Arezzo&Co, Lucas Karra e Fernando Frizzatti (embaixo). (Baw/Divulgação)

Sobre a BAW

Fundada em 2014 pelos irmãos Bruno e Lucas Karra, a BAW, que tem como sócios também, Fernando Frizzatti e Celso Ribeiro, se tornou um fenômeno de crescimento por entender o público da geração Z,  com portfólio focado em malharia com modelagens básicas e confortáveis que podem ser usadas por todos os gêneros e corpos.

Bruno e Lucas são filhos de um empresário do ramo de confecção e, após a graduação, decidiram criar uma marca de camisetas – o que lembra a trajetória da família Birman, fundadora da Arezzo&Co.

A própria marca carrega a visão dos fundadores de fazer uma moda genderless. BAW significa Black And White – o branco e o preto eram, nos primeiros anos, as únicas cores das camisetas da companhia. Bruno administrava o negócio, Lucas criava as coleções.

Com informações da Reuters

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