Casa do Porco, eleito um dos melhores do mundo, está na lista de restaurantes em São Paulo (A Casa do Porco/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 6 de setembro de 2022 às 10h00.
Última atualização em 16 de maio de 2023 às 14h36.
Curioso para saber quais são os melhores restaurantes em São Paulo? Para resolver essa questão, CASUAL Exame selecionou os representantes da boa gastronomia em território paulistano que foram reconhecidos por especialistas dos 100 Melhores Restaurantes do Brasil. Confira!
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O restaurante do casal formado pelos chefs Janaina e Jefferson Rueda virou sinônimo de números — e filas — impressionantes. Ocupa a 17ª posição no ranking The World’s 50 Best Restaurants e o 11º lugar no recorte latino-americano. A casa, que recebeu 31 votos do júri formado pela EXAME, tem como carro-chefe o porco sanzé. Mais de 12.000 pratos do sanzé são vendidos mensalmente, o que obriga os Rueda a assar 60 porcos por mês. A dívida acumulada na fase mais crítica da quarentena também impressiona: foram quase 3 milhões de reais. “Daria para abrir mais duas Casas do Porco”, calcula Janaina.
Inicialmente, ela achou que levaria quatro anos para cobrir o rombo, que envolve tanto o restaurante quanto os demais negócios do casal: o Bar da Dona Onça, a lanchonete Hot Pork e a Sorveteria do Centro. Tirando os impostos atrasados, no entanto, que foram parcelados, a dívida será totalmente quitada até o fim do mês. E a expectativa é que os negócios voltem a dar lucro agora em junho. “Não imaginávamos que nossas casas fossem voltar com tanta força”, diz Janaina, que não revela quanto o grupo fatura — com delivery, lançado na pandemia, são quase 400.000 reais por mês.
Ela credita a rápida recuperação aos entraves às viagens internacionais, que aqueceram o turismo nacional, e à crise econômica, que teria tornado os menus não tão caros, como os da Casa do Porco, ainda mais atraentes — o sanzé custava 79 reais no início de maio. “O desafio agora é engolir a alta da inflação para não afastar os clientes com o aumento de preços”, acrescenta a cozinheira, chef da Casa do Porco desde 2018 — Jefferson agora se dedica à criação dos animais que abastecem o restaurante e ao frigorífico Porco Real, inaugurado pelo casal no ano passado.
Rua Araújo, 124, República, São Paulo
http://acasadoporco.com.br
A chef Helena Rizzo, que comanda o Maní, o Manioca e a Padoca do Maní, entrou na quarentena com caixa suficiente para enfrentar três meses de portas fechadas. Entre os sócios está, por exemplo, a apresentadora Fernanda Lima. O mantra que norteou a condução dos negócios naquela época foi este: lucro, por enquanto, é não ter prejuízo.
Passada a fase mais dura da pandemia, a chef virou jurada do programa MasterChef Brasil, em 2021, substituindo Paola Carosella. O novo ofício a obrigou a se afastar um pouco do dia a dia do Maní, que ostenta uma estrela Michelin. Mas com a consciência tranquila. A casa continua um sucesso, assim como os demais estabelecimentos, e o chef belga Willem Vandeven, que já a secundava, tem dado conta do recado com louvor.
Lançado em abril, o novo menu degustação do Maní, a 580 reais, serve de prova. Idealizado por Rizzo e Vandeven, foi inspirado na obra do modernista Mário de Andrade. Com 12 etapas, inclui pratos como cabrito assado mergulhado em um caldo incrementado com kombucha de porcini — cúrcuma e shitake marinado completam a criação. Outro destaque, que já esteve no cardápio do Maní, é a feijoada transformada em pequenas esferas, servidas com pé de porco, couve frita e cubinhos de laranja.
Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano, São Paulo
https://manimanioca.com.br
O tradicional Mocotó dispensa apresentações e, há mais de 22 anos, atrai a clientela até o bairro da Vila Medeiros, na zona norte paulistana – quase na vizinha Guarulhos (SP). Nem mesmo a pandemia abalou o restaurante. “Tivemos que adaptar a operação, porque o delivery correspondiam a 20% do faturamento. Mas, graças a isso, não dispensamos ninguém”, diz o chef Rodrigo Oliveira.
Para o filho de pernambucanos (que se divide entre o trabalho na cozinha, as peças publicitárias e o sítio no qual produz alguns dos produtos utilizados nas receitas), a menção entre os dez melhores se deve à “experiência feita para todos”. Do baião-de-dois às especialidades, como carne-seca desfiada com cebola roxa e finalizada com manteiga de garrafa, todos custam, em média, 75 reais.
Para a jornalista Patricia Ferraz, especializada em gastronomia, a melhor definição dessa experiência é “muito bom, muito simples e muito saboroso”. Nas palavras do próprio chef, todo reconhecimento também se deve à boa relação com os parceiros – como se refere os fornecedores –, que já formam uma cadeia bem-definida e consolidada pelas mais de duas décadas de trabalho conjunto.
Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100, Vila Medeiros, São Paulo
https://mocoto.com.br/
É impossível separar Alex Atala da nova gastronomia brasileira. Com técnica apurada e uso de ingredientes tipicamente brasileiros, alguns inusuais, o D.O.M. foi o primeiro restaurante brasileiro a ganhar duas estrelas Michelin e chegou a ser eleito o quarto melhor do mundo pela Restaurant.
“O que torna o menu ainda mais autêntico é a ausência das chamadas ‘iguarias’, como foie gras”, diz o crítico Arnaldo Lorençato. Na lista de inovações estão formigas amazônicas, ervas e flores comestíveis, cogumelos coletados pelo povo yanomami nas áreas montanhosas de Roraima. O menu degustação, a 640 reais, ainda propõe conciliar a experiência com vinhos e até mesmo cervejas.
O resultado do longo aprendizado não está somente nos pratos que saem da cozinha. “Encaro a pandemia, principalmente o que já passou, como o MBA mais caro que já fiz na vida. Quando vêm os momentos difíceis, tudo pode ruir e o sonho pode acabar, ou se solidificar com um espírito agregador”, diz Atala, que ainda toca o Dalva e Dito e o Bio, em São Paulo. Para o restaurateur, os últimos meses só serviram para fortalecer a união da equipe.
Rua Barão de Capanema, 549, Jardins, São Paulo
http://domrestaurante.com.br/
Toda a experiência do Evvai está baseada na confiança: os clientes só descobrem as criações de Luiz Filipe Souza à medida que as 13 etapas do menu degustação chegam à mesa — essa é a única opção, por 611 reais. “Propomos algo que custa caro e que cria altas expectativas. Então, fazemos algo que fique na memória, com a preocupação de personalizar cada jantar e cada mesa”, afirma o chef.
Foram necessários apenas dois anos para conquistar a primeira estrela Michelin, em 2019. Mas esse nem foi o maior desafio do jovem de 32 anos, que precisou paralisar projetos durante a pandemia e se dedicar à agenda repleta de compromissos fora da cozinha. No fim, deu tudo certo. “Para mim, é o melhor menu degustação de São Paulo”, diz Adriano Lopes, da página Gordo Profissional.
Com forte inspiração na culinária italiana (ainda que sempre tenha referências da cultura brasileira), o cardápio passa por constantes renovações e reinvenções. Por isso, não se surpreenda se um prato favorito desaparecer entre uma visita e outra. Para Luiz Filipe Souza, um dos destaques de agora é a moqueca com peixe do dia e nero di seppia, ingrediente-chave na gastronomia mediterrânea.
Rua Joaquim Antunes, 108, Pinheiros, São Paulo
https://www.evvai.com.br/
Em seu primeiro restaurante, o chef Tuca Mezzomo se vale de uma parrilla, de um yakitori, aquela churrasqueira japonesa, e de um forno combinado adaptado a um defumador. A proposta do endereço, afinal, é usar o fogo das mais diversas maneiras na cozinha. Quase todos os ingredientes são preparados ou finalizados na brasa, dos cogumelos utilizados em um dos pratos vegetarianos mais pedidos ao porco preto, servi do com creme de milho.
Sucesso instantâneo, o Charco abriu as portas em dezembro de 2018. Quando veio a pandemia, abraçou o delivery antes mesmo do decreto que restringiu o atendimento presencial. “Nos adaptamos muito rapidamente às novas circunstâncias, o que manteve o Charco vivo”, lembra o chef. Quando ele e o sócio-investidor se deram conta de que vários restaurantes estavam sucumbindo à pandemia, montaram uma nova empresa, a Projeto Saliva.
A missão da empresa é contribuir com a gestão financeira dos empreendimentos dos quais virou sócia desde que começou a pandemia — o bar Guilhotina, o Chou, da chef Gabriela Barretto, e o Donna, de André Mifano. “A Projeto Saliva não se envolve na parte criativa de seus estabelecimentos”, explica Mezzomo, que não revela quanto a empresa fatura nem quanto ela investiu até aqui. O Charco também faz parte da companhia, assim como o Naia, restaurante despojado de pescados e frutos do mar inaugurado no ano passado.
Rua Peixoto Gomide, 1.492, Jardim Paulista, São Paulo
https://www.instagram.com/charcorestaurante
O restaurante do catalão Oscar Bosch completou seis anos em abril — e ainda é tão concorrido quanto na época da inauguração. No Brasil desde 2009, o chef aposta em receitas mediterrâneas, como fideuá de camarões e polvo à la plancha, que a clientela não abre mão de ver no cardápio do Tanit — incrementado com emulsão de cenouras queimadas na brasa, cenouras baby orgânicas glaceadas e farofa de alho. O leitãozinho cozido em baixa temperatura é outro hit imexível.
Dos negócios de Bosch, cuja família mantém um renomado restaurante na cidade litorânea de Cambrils, na Espanha, o que mais sofreu com a pandemia foi o Nit. Trata-se do bar vizinho, inaugurado em 2019. Fechado por 14 meses durante a quarentena, é especializado em tapas, a exemplo das croquetas de jamón com frango — com maionese de mostarda e raspas de limão -siciliano — e da costelinha de porco com toque chinês, alho negro e aroma de trufa.
Em fevereiro deste ano, Bosch ampliou seus domínios ao inaugurar uma sorveteria, a Mooi Mooi, no Itaim Bibi. Ela aposta em sabores de produção própria e na criatividade dos clientes, que podem adicionar ingredientes como farofa doce e pipoca caramelada. Como outras sorveterias descoladas da cidade, a novidade já forma filas a perder de vista.
Rua Oscar Freire, 145, Jardins, São Paulo
https://restaurantetanit.com.br
Consolidado como verdadeiro patrimônio manauara – onde existe desde 2009 –, o Banzeiro chegou a São Paulo há apenas dois anos. E, de lá para cá, apresentou aos paulistanos as receitar autorais de influência amazônica criadas pelo catarinense Felipe Schaedler (que passou a viver com a família no norte do país quando ainda era adolescente), como o bolinho de pirarucu de casaca, que leva peixe curado e banana. Com porções generosas para até três pessoas e itens muitas vezes desconhecidos aqui, uma boa pedida é provar o menu Rio Negro (299 reais), com tambaqui, tacacá e até formiga.
Rua Tabapuã, 830, Itaim Bibi, São Paulo
Rua Libertador, 102, Nossa Senhora das Graças, Manaus
https://www.facebook.com/Banzeiro/
Distantes dos núcleos tradicionais de restaurantes badalados, o Cepa conquistou espaço no Tatuapé graças às receitas autorais que valorizam (e respeitam) os ingredientes. E prova disso são as criações como o atum cru servido com creme de wasabi (89 reais) ou a língua de Wagyu com caldo de frango, quiabo e hortelã (62 reais) – ambos assinados por Lucas Dante, chef que nasceu e foi criado na zona leste paulistana. E, não bastassem os pratos, os coquetéis criados por Sarah Foli também são dignos de louvor, bem como a autêntica seleção de vinhos elaborada pela sommelière Gabrielli Fleming.
Rua Antônio Camardo, 895, Vila Gomes Cardim, São Paulo
https://www.facebook.com/cepa.restaurante/
É no despretensioso endereço da Barra Funda – bairro paulistano historicamente industrial e partido pelos trilhos dos trens – que Paulo Shin recebe os clientes. E, ainda que os serviços de delivery e take away (criados no início da pandemia, há cerca de dois anos) continuem funcionando normalmente, o Komah vale a visita: cadeiras de madeira e decoração industrial refletem um cardápio honesto e sem arrogâncias. É claro que as receitas tipicamente sul-coreanas têm destaque na cozinha, mas também há espaço para surpresas, como o arroz salteado com costela bovina e omelete cremoso (63 reais).
Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda, São Paulo
https://komahrestaurante.com.br/
Semanas depois de inaugurar, em janeiro do ano passado, o Nelita teve de fechar as portas devido à pandemia. Dá até para dizer que o restaurante de Tássia Magalhães (batizado com o apelido da mãe da chef) realmente começou a funcionar há pouco mais de doze meses. Foi o suficiente para marcar território na cena gastronômica: a cozinha totalmente formada por mulheres tem inspiração italiana e inventividade para os pratos autorais. E, com o novo menu, recém-apresentado, deu à luz criações como o pato com cebola defumada e glacê (111 reais) e o camarão com missô e acerola (76 reais).
Rua Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros, São Paulo
https://www.facebook.com/nelita.restaurant/
Quem já frequentava o “antigo Jiquitaia” talvez nem reconheça o novo endereço do restaurante: em vez do casarão antigo, de cores vibrantes, próximo ao centro paulistano, o empreendimento mudou para um imóvel discreto – que manteve a fachada quase intocada. Só que a essência acolhedora (até no cardápio) segue igual. Totalmente à gastronomia brasileira, o chef Marcelo Corrêa Bastos investiu em técnica e ingredientes elevar o nível das receitas tradicionais, como moqueca (85 reais); feijoada (68 reais); ou leitoa à pururuca, que serve até três pessoas (190 reais). E não há menu degustação.
Rua Coronel Oscar Porto, 808, Paraíso, São Paulo
https://jiquitaia.com.br/
Dá para dizer que a discreta porta na rua Oscar Freire (uma das mais requintadas de São Paulo) é um verdadeiro achado. Na verdade, o Fame Osteria é praticamente um restaurante speakeasy que serve só 16 mesas (sempre reservadas). E a cozinha aberta reforça essa intimidade entre clientes e equipe, comandada por Marco Renzetti. Não dá para prever as opções do cardápio, disponível só com menu degustação – por 430 reais e cobrança antecipada de 150 reais –, só que as últimas criações incluem saltinbocca de filé-mignon de porco preto e guanciale com creme de cebola assada, por exemplo.
Rua Oscar Freire, 216, Cerqueira César, São Paulo
https://www.instagram.com/fame_osteria/
Faz três anos que o tradicional Fasano perdeu a única estrela Michelin. E, surpreendentemente, isso não deu origem a nenhuma crise que colocasse em risco as quatro décadas do ícone gastronômico – ou o chef italiano Luca Gozzani. Não faltam opções no cardápio: há três menus degustação, focados em peixes e frutos do mar; carnes; ou massas por 390 reais cada. Entre os pratos à la carte, há desde pappardelle com cogumelos porcini (250 reais) até costela de Wagyu para duas pessoas (495 reais). Já a carta varia do Chianti Fasano (taça a 58 reais) ao Chateau Cheval Blanc (garrafa a 21 mil reais).
Rua Vittorio Fasano, 88, Jardim Paulista, São Paulo
https://www.fasano.com.br/gastronomia/fasano
É com ioga e aulas de canto que Tsuyoshi Murakami “limpa a mente” para deixar a criatividade fluir na cozinha. Parece funcionar, pois não há nenhum cardápio pré-definido e, por isso mesmo, o chef prefere revelar o segredo à medida que prepara as peças no balcão. Na lista de criações há sashimi de Wagyu com wasabi vivo e lagosta com caviar Baerii, por exemplo. Existem três maneiras de viver a experiência do restaurante – que tem um balcão e 16 lugares: menus degustação de seis tempos (470 reais); de três entradas e 15 sushis (680 reais); ou de nove tempos com caviar (1.150 reais).
Alameda Lorena, 1186, Jardins, São Paulo
https://www.murakami.net.br/
Pode acreditar: o premiado Ryo, que figura entre os quatro restaurantes com duas estrelas Michelin no país, oferece combinados por delivery. Só que ainda não existe alternativa para assistir ao mestre Edson Yamashita preparar peças únicas além de reservar uma das seis cadeiras do balcão. E já inclui algumas cerimônias que marcam o início de cada refeição, como a apresentação da caixa com todos os peixes que serão servidos – e que mudam conforme a sazonalidade e criatividade do próprio chef. No estilo omakasê (que significa “confio em você”, em japonês), a degustação custa 1.050 reais.
Rua Pedroso Alvarenga, 665, Itaim Bibi, São Paulo
https://www.ryogastronomia.com.br/
Não é porque se dedicou à gastronomia italiana que Pier Paolo Picchi – brasileiro, apesar do nome –, deixou de lado as inovações no cardápio. E não é difícil encontrar provas disso. Do tartar de cordeiro com ostra e maça verde (78 reais) ou linguado com camarão, palmito e uvas verdes (154 reais), lado a lado de receitas tradicionais, como spaghetti ao vôngole, pancetta e ouriço fresco (128 reais). Deu certo: o restaurante foi premiado com uma estrela Michelin. Para colocar à prova os sabores e toda a apresentação, há dois menus degustação: o Tradizione (435 reais) e o criativo Picchi (691 reais).
Rua Oscar Freire, 533, Jardins, São Paulo
http://www.restaurantepicchi.com.br/
O bairro paulistano da Vila Madalena está bem longe do mar – pelo menos comparado às cidades do litoral. Só que isso não impediu que o Cais disputasse em qualidade com os melhores restaurantes à beira da praia. Sob comando de Adriano Laurentiis, a cozinha apresenta receitas autorais inusitadas, como é o caso da linguiça de atum (42 reais), preparada pelo próprio sócio Guilherme Giraldi, com a combinação catalã de pão com tomate no acompanhamento. Também há cuidado especial com os pescados, servidos com diferentes técnicas e evitando ao máximo o desperdício dos ingredientes.
Rua Fidalga, 314, Vila Madalena, São Paulo
https://www.instagram.com/restaurantecais/
Considerando as obras de arte criadas no balcão por Jun Sakamoto, apresentadas para somente oito clientes, não chega a ser surpresa que o restaurante esteja quase tão escondido quanto os cofres de bancos – ainda que, neste caso, seja um discreto sobrado. Para quem conseguir a disputada reserva, são servidas 13 peças, que podem variar entre iguarias, hokkigai, ouriço do mar e os peixes do dia. E tanto mistério é porque o menu degustação (500 reais) segue filosofia omakase, que deixa a escolha nas mãos do mestre. E há outros menus: de Ryuzo Nishimura (450 reais) e nas mesas (400 reais).
Rua Lisboa, 55, Pinheiros, São Paulo
https://www.junsakamoto.com.br/
Foi na cobertura do tradicional Shopping Light, em pleno coração da cidade de São Paulo, que surgiu o projeto Priceless – e, por consequência, o restaurante Notiê. Comandada por Onildo Rocha, que já é reconhecido como um dos ícones da gastronomia em João Pessoa (PB), a cozinha apresenta pratos de forte influência da cultura brasileira. E assim surgem combinações como canelone de pato com consommé de tucupi e óleo de chicória do Pará. Existem duas opções do menu degustação: cinco tempos (260 reais) e dez tempos (390 reais), quase sempre com criações exclusivas.
Rua Formosa, 157, Centro Histórico, São Paulo
https://www.instagram.com/espacopriceless/
Tudo começou com o delivery. E deu tão certo que Marcio Shihomatsu decidiu abrir um restaurante há menos de um ano, quando o setor ainda sofria com efeitos da pandemia. Não é surpresa que, por lá, tudo gire em torno das massas artesanais – até porque, pela origem, esse ainda é um pastifício –, mas existe espaço para experimentações no cardápio. É o caso dos tortelli recheados com bochecha de boi com redução do próprio cozimento (75 reais) ou então o spaghetti com manteiga, anchovas e pistache (55 reais), que recebe a técnica japonesa tamomi para ganhar aspecto parecido ao lámen.
Rua Medeiros de Albuquerque, 431, Vila Madalena, São Paulo
https://shihoma.com/
Telma Shiraishi é tão importante para o cenário gastronômico que foi reconhecida embaixadora da culinária japonesa pelo governo do Japão – que, pela primeira vez, concedeu o título a uma mulher brasileira. E o caminho até criar o próprio restaurante foi longo: a mestre estudou medicina, ciência molecular e moda. De um lado, o Aizomê passou a quebrar tabus (e lançou até o menu vegetariano, de 230 a 275 reais); de outro, manteve vivas tradições, como o raro hon wasabi servido no omakase (de até 405 reais com atum bluefin e wagyu). Também há peças à la carte e democráticos bentos.
Alameda Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, São Paulo
Avenida Paulista, 52, Bela Vista, São Paulo
https://www.aizome.com.br/
Não existe menu degustação no cardápio assinado pelo colombiano Dagoberto Torres. Mas isso não quer dizer que os clientes deverão escolher um único prato: de preços acessíveis e porções menores, o Barú Marisqueria praticamente propõe opções compartilhadas para toda a mesa. E tudo combina com o clima descontraído do restaurante, que fica em uma vilinha gastronômica na rua Augusta, em São Paulo (SP). Entre as pedidas, há o camarón que se duerme, receita acompanhada pela maionese de chipotle e nirá (44 reais); vôngoles (47 reais); e mexilhões com leite de coco e pisco (51 reais).
Rua Augusta, 2542, Cerqueira César, São Paulo
http://www.barumarisqueria.com/
Se firmar como referência gastronômica em São Paulo já é complicado. Só que essa tarefa fica ainda mais desafiadora no tradicional bairro da Mooca – e foi exatamente isso que o chef Matheus Zachini conseguiu. Não existe monotonia no cardápio, que se renova semanalmente com receitas autorais e diferentes influências culturais. Assim que nasceram pratos como o lombo de atum cru sobre ostras gratinadas com espinafre e gorgonzola (78 reais) ou ovo com gema mole empanado em as migas de focaccia acompanhado por maionese picante de lulas (36 reais), sempre impecavelmente frescos.
Rua Comendador Roberto Ugolini, 129, Parque da Mooca, São Paulo
https://www.facebook.com/borgomooca/
Como se fosse inspirado pela ponte aérea Rio-São Paulo, o badalado restaurante do franco-brasileiro Claude Troisgros está nas duas maiores cidades do país. No endereço paulistano, a cozinha manteve algumas das receitas que faziam sucesso entre os cariocas, como o risoto cremoso de lula, tomate e queijo de cabra (124 reais), mas também criou pratos exclusivos – entre eles, a barriga de porco com pururuca, arroz oriental e pera (118 reais). Outro destaque da filial criada há menos de dois anos é a coquetelaria assinada por Esteban Ovalle, que assina obras como o drink de tamarindo (42 reais).
Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon, Rio de Janeiro
https://www.instagram.com/chez.claude/
Rua Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi, São Paulo
https://www.instagram.com/chez.claudesp/
Esqueça qualquer clichê dos restaurantes mexicanos: no Metzi, não há sombreros pendurados pelas paredes ou mariachis para entreter os clientes. Em vez disso, o casal Eduardo Ortiz e Luana Sabino – sócios e mentes criativas por trás do cardápio – apenas buscou referências para um menu autoral de fazer inveja: o taco foi reinventado com cogumelos, hoja santa e guacachile (42 reais); assim como o siri-mole com palmito e mole de formiga saúva-limão (68 reais); ou mole verde acompanhando com brócolis tatemados e castanha de caju (40 reais). Para descobrir tudo, há pré-fix menu (210 reais).
Rua João Moura, 861, Pinheiros, São Paulo
https://www.instagram.com/metzirestaurant/
Não é tarefa simples se manter relevante por quase uma década – ainda mais na disputada categoria de restaurantes italianos. Mas o Ristorantino tirou de letra: com hospitalidade ímpar e ambiente que até parece transportar a clientela à Europa, a casa do restauranteur Ricardinho Trevisani é referência na cidade. É verdade que o cardápio evita ousadias e, em vez de receitas autorais, se dedica a pratos tradicionais, como lasanha com vitela e trufas negras (125 reais); e spaghetti à carbonara (105 reais). Mas funciona. Na semana, há almoço executivo com entrada, principal e sobremesa (125 reais).
Rua Doutor Melo Alves, 674, Cerqueira César, São Paulo
https://www.ristorantino.com.br/
Não existem grandes novidades no cardápio d’A Baianeira. E isso é ótimo – principalmente porque a proposta de Manuelle Ferraz é representar a “cozinha popular brasileira”. É verdade também que as duas unidades do restaurante têm personalidades praticamente opostas: na Barra Funda, o sobrado tem estilo descontraído, com mesas na rua e uma vendinha, enquanto o MASP recebe a versão mais moderninha. Mas não há dúvida em relação às maravilhas da cozinha, que incluem desde petisco de pão de queijo com carne de panela e ovo caipira (22 reais) até prato feito de feijoada (69 reais).
Rua Dona Elisa, 117, Barra Funda, São Paulo
Avenida Paulista, 1578, Bela Vista, São Paulo
https://www.instagram.com/abaianeira/
É só dar uma olhada na parede (de pé direito duplo) repleta de garrafas para imaginar que os vinhos são ponto-forte do Altruísta. E não é somente decoração: há 150 opções servidas em taças e mais de 500 rótulos – além de cinco sommeliers para ajudar nas indicações. No cardápio, há receitas de forte inspiração italiana, como o raviolo alle uova, que tem recheio de gema mole, ricota e espinafre, além de cogumelos salteados (42 reais); risoto de limão siciliano com lula, polvo e camarão (84 reais); e as mais de dez opções de massa. Para compartilhar, há também a bisteca alla fiorentina (269 reais).
Alameda Campinas, 952, Jardins, São Paulo
https://altruistasp.com.br/
Pouca gente sabe que o Amadeus foi fundado em 1985, porque, pela história oficial, a inauguração aparece dois anos depois – quando Ana e Tadeu Masano assumiram a administração. E justiça seja feita: é praticamente impossível imaginar o restaurante sem essa família, que está no comando há mais de três décadas e, atualmente, tem a segunda geração no controle da cozinha. Só que a filha, Bella Masano, manteve a identidade do cardápio, marcado por receitas de peixes e frutos do mar, como bolinhos de bacalhau (48 reais); moqueca (185 reais); e até o icônico cuscuz (69 reais).
Rua Haddock Lobo, 807, Cerqueira César, São Paulo
https://www.restauranteamadeus.com.br/
Fiel à cultura brasileira, o premiado Rodrigo Oliveira não traiu às próprias raízes para dar identidade própria ao Balaio IMS – que tinha a difícil missão de se diferenciar do Mocotó. É verdade que ambos restaurantes caminham quase lado a lado, só que, no espaço que ocupa parte do térreo do Instituto Moreira Salles, parece haver mais liberdade para as pequenas inovações. É o caso do pato confitado com polenta de milho e o inusitado jambu (96 reais) e da lasanha caipira com massa de couve, ricota e bechamel de abóbora (67 reais). E, claro, não podiam faltar os dadinhos de tapioca (19 reais).
Avenida Paulista, 2424, Bela Vista, São Paulo
https://balaioims.com.br/
Não bastasse a localização privilegiada em pleno Copan, famoso cartão-postal paulistano projetado por Oscar Niemeyer, o Cuia é daqueles estabelecimentos que parecem receber todos com os braços abertos – inclusive uma livraria, com a qual divide parte do espaço. Só que parte desse acolhimento é mérito do cardápio criado por Bel Coelho, que traz desde o tostex de pão de fermentação natural, queijo da Canastra e geleia de jabuticaba (34 reais) até o arroz de sururu com maxixe e maionese de licuri (72 reais). Na coquetelaria, destaque para o Soneto ao Caju, com gin e cajuína (42 reais),
Avenida Ipiranga, 200, loja 48, República, São Paulo
https://belcoelho.com.br/cardapio/
É provável que o recém-inaugurado Donna tenha trazido a melhor versão de André Mifano, com um cardápio inspirado na cultura ítalo-paulista, cheio de toques autorais e apostas certeiras. É o caso do risoto de joelho de porco com milho tostado, redução de uva com trufas, molho glacê e pururuca (79 reais); ravioli de carne seca e requeijão de corte com de abóbora e mel (78 reais); pão de queijo frito (cinco unidades por 33 reais); e fettuccine com ragu bolognese (62 reais). E o ambiente é igualmente agradável: há poucas mesas no salão e a decoração modernista garante o toque final intimista.
Rua Peixoto Gomide, 1815, Jardim Paulista, São Paulo
https://www.instagram.com/restaurantedonna_/
Kazuo Harada trabalhou na Argentina, em Dubai e no Japão – além de liderar o Mee, no Copacabana Palace, onde recebeu uma estrela Michelin. E foi em plena Faria Lima, considerada um dos principais polos empresariais de São Paulo, que o mestre decidiu abrir o próprio restaurante, que tem cardápio versátil, desde os bento box e chuushoku criados para o almoço dos executivos até o sushibar com o degustação no estilo omakasê (450 reais), no qual se destacam a ostra com ovo de codorna e ovas; o atum bluefin; e até wasabi vivo. Do lado corporativo, existe uma sala modular para reuniões.
Rua Prudente Correia, 432, Jardim Europa, São Paulo
https://kazuorestaurante.com.br/
Para começar, dificilmente alguém chamará o Modern Mamma Osteria pelo nome completo – e, em vez disso, será a abreviação “Moma”. É verdade que o frisson em torno do restaurante, que, durante anos, esteve na moda em São Paulo (SP), já não é mesmo de antes. Só que isso também é positivo: a clientela está lá porque realmente gosta do trabalho de Paulo Barros e Salvatore Loi. Afinal, os chefs focaram em receitas clássicas italianas e comidas reconfortantes, desde o novíssimo papardelle com abóbora, amareto e mostarda (64 reais) até o tradicionalíssimo rigatoni cacio e pepe (61 reais).
Rua Manuel Guedes, 160, Itaim, São Paulo
Rua Ferreira de Araújo, 342, Pinheiros
https://momaosteria.com.br/
Nada parece abalar o fenômeno do Nino – que já prepara novas unidades para Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO). E, como em séries de sucesso, existem até spin-offs do restaurante: o Ninetto, espécie de versão mais intimista e sofisticada; e o Nino Casa Tua, dedicado a delivery e retiradas. Fato é que o ambiente acolhedor e a ótima localização no Itaim Bibi explicam parte das filas que se formam até hoje, só que o cardápio bem-elaborado foi essencial nestes sete anos, com destaque ao ossobuco de vitela com risoto de açafrão (78 reais), à burrata assada (45 reais) e às ótimas massas artesanais.
Rua Jerônimo da Veiga, 30, Jardim Europa, São Paulo
https://www.instagram.com/ninocucina/
Fundado há mais de quatro décadas, muito antes de a culinária japonesa se difundir, o Shin-Zushi é um dos restaurantes mais tradicionais de São Paulo (SP). E, até hoje, segue comandado pela família de Shinji Mizumoto. Repetindo a trajetória do pai, os mestres Ken e Nobu foram ao Japão aprender as técnicas do estilo Edomae – neste caso, com Hideaki Sawamoto, do famoso Sushikan –, que têm apelo mais tradicional e foco nos ingredientes locais. De um lado, há receitas tradicionais das casas japonesas; de outro, o omakasê com atum bluefin (530 reais) servido diretamente no balcão.
Rua Afonso de Freitas, 169, Paraíso, São Paulo
https://shinzushi.com.br/
Foi no luxuoso Palácio Tangará – considerado pelo mercado como o primeiro hotel com seis estrelas no Brasil, ainda que a administração recuse o título – que o famoso Jean-Georges Vongerichte abriu o inédito restaurante na América do Sul. E, ainda que a cozinha tenha relação próxima com técnicas francesas, a principal inspiração vem dos sabores exóticos e aromáticos do Oriente. Sob o comando de Filipe Rizzato o cardápio traz desde sushi crocante de salmão com chipotle, shoyo e mel (92 reais) até filé mignon com foie gras e batata gratin (240 reais). Já o menu de seis tempos custa 675 reais.
Rua Deputado Laércio Corte, 1501, Panamby, São Paulo
https://www.oetkercollection.com/pt/hoteis/palacio-tangara/restaurantes-bares/tangara-jean-georges/
Há quem visite o discreto restaurante no bairro de Pinheiros, em São Paulo (SP), por conta de Paola Carosella – que se tornou uma verdadeira celebridade no mundo da gastronomia após participar do MasterChef. Mas, ainda que a relação de criador e criatura seja difícil de separar, esse não é o único motivo para justificar a visita: o cardápio com respeito aos ingredientes e mínima intervenção é um espetáculo à parte. Prova disso é o nhoque de ricota com ragu de linguiça de porco (89 reais), feito na própria casa. Aliás, na semana, o almoço tem pratos (52 reais) que mudam diariamente.
Rua Artur de Azevedo, 542, Pinheiros, São Paulo
https://arturito.com.br/
Ainda que o Bottega Bernacca tenha expandido e, atualmente, tenha três restaurantes em São Paulo (SP), todos preservaram essa aura de “pequeno achado”. É verdade que o cardápio se manteve bem ligado às receitas tradicionais da culinária italiana, mas isso não significa que pratos genéricos e sem intervenções – e até mesmo o clássico cacio e pepe (79 reais) recebeu uma pitada de bottarga, como são chamadas as ovas de tainha, por influência de Gerard Barberan. Para quem prefere não arriscar, boas pedidas são carpaccio cipirani (59 reais) e massa artesanal à amatriciana bianca (62 reais).
Rua Padre João Manuel, 826, Jardins, São Paulo
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jardim Paulistano, São Paulo
Rua Amauri, 244, Itaim Bibi, São Paulo
https://www.instagram.com/bottegabernacca/
Há mais de 25 anos, uma fábrica de pães desativada passou por um intenso processo de renovação, com assinatura do arquiteto Arthur Casas, especialmente para receber o primeiro empreendimento do restaurateur Daniel Sahagoff. Não à toa, o Cantaloup é um queridinho de casamentos e eventos. No cardápio assinado por Valdir Oliveira, chama atenção o ovo mollet empanado em creme de cará trufado e molho de funghi (72 reais) e as receitas abrasileiradas, como bobó de lagosta servido com arroz de açafrão, farofa de banana e castanha (197 reais). E há feijoada aos sábados (105 reais).
Rua Manuel Guedes, 474, Itaim Bibi, São Paulo
http://www.cantaloup.com.br/
Se destacar como pizzaria em São Paulo (SP) parece tão difícil quanto ser escolhido nas seletivas do futebol de base. Só que os discos individuais de fermentação natural criadas por Luciano Nardelli, o Lucho, e assados no forno a lenha são um verdadeiro achado na cidade. De entrada há burrata com molho de tomate e bottarga (56 reais) e carpaccio de carne (48 reais), enquanto os sabores de pizza variam desde a clássica Amatriciana (56 reais) até a inusitada Carlos (56 reais), com radichio, linguiça curada, muçarela, ricota de búfala e parmesão. Em comum, todas têm inspiração tradicional.
Rua Harmonia, 501, Sumarezinho, São Paulo
Alameda Tietê, 658, Jardim Paulista, São Paulo
http://www.carlospizza.com.br/
É provável que qualquer restaurante com 27 anos de história tenha se transformado em clássico. E o que dizer quando, no comando da cozinha, está a requisitada Carla Pernambuco? Na verdade, existe uma combinação de fatores que justificam o sucesso do Carlota – inclusive o charmoso sobrado com tijolos brancos em pleno bairro paulistano de Higienópolis. Mas o capricho nas receitas é o principal destaque, desde o filé Wellington com risoto de queijo coalho (140 reais), considerado o clássico da casa, até o irretocável flat iron com crosta crocante, aligot de aipim e demi glace (125 reais).
Rua Sergipe, 753, Higienópolis, São Paulo
https://carlapernambuco.com/
Depois de passar por maus-bocados durante a pandemia – e fechar as portas temporariamente –, o restaurante do premiado Cesar Costa voltou a funcionar. Mas a boa notícia é que o Corrutela voltou à ativa e, para isso, renovou completamente o cardápio. Para conhecer as novidades, o ideal é pedir o menu degustação de quatro (240 reais) e seis etapas (310 reais). Entre os queridinhos dessa nova fase estão o patê de fígado de galinha com milho, rabanetes e capuchinha (38 reais), o copa lombo com mole, couve e mini milho (78 reais) e o escabeche de mexilhão com vegetais (55 reais).
Rua Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena, São Paulo
https://www.instagram.com/corrutela/
Receber o título de cozinha autoral da premiada Renata Vanzetto não é fácil, só que o Ema carrega essa responsabilidade com tranquilidade. Entre as inovações do cardápio, há desde a casquinha de peixe com flocos crocantes (37 reais) até o ceviche de atemoia com leite de coco (48 reais), ambos clássicos da casa. Também merecem destaque a fideuá de lula e polvo (110 reais) e o confit de pato com purê de queijo meia cura e molho de goiabada cascão (128 reais). Para conhecer um pouco de cada invenção, também é possível optar pelo menu degustação com sete etapas (265 reais).
Rua Bela Cintra, 1551, Consolação, São Paulo
https://www.grupoemerestaurantes.com.br/ema
Poucos restaurantes têm o cardápio tão versátil quando o Emiliano: há opções para café da manhã; brunch; almoço; jantar; e até menu executivo durante a semana. E, ainda que a principal referência para a cozinha venha da culinária italiana, os pratos têm boa dose de inventividade e influências da cultura brasileira. Prova disso é que, entre as opções, há desde o pato com tucupi preto (155 reais) até o bife à parmegiana, reinventado com farinha de pão de queijo para empanar, e acompanhado com cará e couve kale (153 reais). Também existe menu degustação de seis etapas (350 reais).
Rua Oscar Freire, 384, Cerqueira César, São Paulo
https://emiliano.com.br/gastronomia/restaurante-emiliano/
Não espere discrição no Présidente, restaurante do famoso Erick Jacquin – por mais que o jurado do MasterChef Brasil não seja presença frequente por lá: as paredes e o teto são pintados de vermelho chamativo. E o resultado é o cenário perfeito para fotos “instagramáveis”. Da cozinha saem clássicos da culinária francesa, como terrine de foie gras de pato (190 reais); cassoulet de coelho (200 reais); e steak tartar de filé mignon (160 reais). Também há menu degustação surpresa com sete etapas (660 reais) e menu executivo com entrada, prato principal e sobremesa durante a semana (120 reais).
Rua da Consolação, 3527, Cerqueira César, São Paulo
https://www.facebook.com/president.jacquin/
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