Anéis olímpicos em área de competição dos Jogos de Pequim (Pawel Kopczynski/Reuters)
Agência O Globo
Publicado em 3 de fevereiro de 2022 às 12h28.
Última atualização em 3 de fevereiro de 2022 às 12h58.
Pequim entra para a história como a primeira cidade a ser sede dos Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno. E ícones de 14 anos atrás voltam à cena novamente. No total, oito instalações utilizadas em 2008 foram transformadas e reaproveitadas. Além do Estádio Nacional, o chamado Ninho do Pássaro, a lista inclui o Centro Aquático Nacional, o "Cubo d'Água" que agora virou "Cubo de Gelo".
Foi neste local que o americano Michael Phelps tornou-se o maior medalhista olímpico da história e César Cielo ganhou o ouro nos 50 m livre. E neste ano, a instalação dará lugar às disputas do curling, uma das mais curiosas dos esportes gelados.
Já o Ginásio da Capital, onde a seleção brasileira feminina de vôlei ganhou o ouro, recebeu uma pista de gelo. E é lá que o japonês Yuzuru Hanyu vai tentar se tornar o primeiro homem na história a conquistar o ouro em três jogos consecutivos desde 1928, depois de Sochi-2014 e PyeongChang-2018, na patinação artística. E Wu Dajing terá a vantagem de atuar em casa quando defender o título dos 500 m masculino na patinação em velocidade em pista curta.
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"O Leque", como é conhecido o Estádio Nacional Indoor, que lembra um tradicional leque chinês, foi construído para os Jogos de 2008 e foi sede da ginástica rítmica, trampolim e o handebol. Agora receberá o hóquei no gelo, assim como o Centro de Esportes de Wukesong (basquete em 2008).
O legado de Pequim-2008 divide espaço com belas construções como o Oval Nacional, para a patinação de velocidade, que recebeu a apelido de “fita de gelo”. O estádio foi construído no lugar do campo de hóquei sobre grama e do campo de tiro com arco, ambos situados no Parque Olímpico e utilizados para as suas respectivas modalidades nos Jogos de Verão de 2008.
O Big Air Shougang, sede das competições do esqui estilo livre e do snowboard, que foi construído onde antes se localizava uma usina siderúrgica, terá como pano de fundo quatro torres industriais de esfriamento.
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É lá que Shaun White, dos Estados Unidos, defenderá o título do snowboard, após classificação há poucos dias, na última hora. Depois do tricampeonato olímpico em PyeongChang-2018, ele tirou um tempo, flertou com o skate em Tóquio-2020, mas voltou para tentar, em Pequim, a quarta medalha de ouro em Jogos (também ganhou em Turim-2006 e Vancouver-2010). Ele anunciou que esta será sua quinta e última partiipação em Olimpíada.
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A atleta do Brasil com mais chances de bater o recorde nacional (o nono lugar de Isabel Clark no snowboard em Turim-2006) é Nicole Silveira, que competirá em Yanqing.