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Publicado em 4 de outubro de 2025 às 11h51.
As canetas tinteiro marcaram a vida e a obra de grandes escritores da história. De clássicos da literatura a best-sellers contemporâneos, muitos autores tinham preferência por modelos específicos que os acompanhavam durante o processo criativo. Conheça alguns dos modelos usados por escritores e personalidades famosas.
Parker Duofold, caneta tinteiro utilizada por Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, reconhecida pelo design clássico e confiável (Parker/Divulgação)
A Parker Duofold foi a caneta escolhida por Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes. O escritor usou o modelo durante o período de expansão do mercado de canetas tinteiro na Europa e nos Estados Unidos, sendo lembrado por sua preferência por esse clássico de design equilibrado e confiável, conforme destacou o site Inkstable.
Pilot Custom 823, caneta tinteiro preferida de George R.R. Martin, autor de Game of Thrones, famosa pela confiabilidade e fluxo constante de tinta (The Goulet Pen Co/Divulgação)
Entre os modelos de canetas tinteiro, a Pilot Custom 823 é a preferida de George R.R. Martin, autor de Game of Thrones. Trata-se de um modelo japonês conhecido pela confiabilidade e pelo fluxo constante de tinta, características que acompanham bem o estilo detalhado e extenso do escritor, segundo o blog The Fountain Pen Chronicles.
Parker Duofold, caneta tinteiro favorita de J.K. Rowling, autora da série Harry Potter. (Cult Pens/Divulgação)
A Parker Duofold é a caneta favorita de Joanne Rowling, mais conhecida pelo pseudônimo J.K. Rowling, segundo o site Pure Pens. Autora e filantropa britânica, ela escreveu Harry Potter, série de sete livros publicada entre 1997 e 2007 que conquistou leitores em todo o mundo e deu origem a uma das franquias mais populares da história.
Osmiroid 65, caneta tinteiro usada por J.R.R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, em versões passadas a limpo após os rascunhos a lápis (El Coleccionista Eclético/Divulgação)
Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, gostava de escrever com a Osmiroid 65. De acordo com The Fountain Pen Chronicles, seu filho Christopher revelou que ele costumava redigir o primeiro rascunho em lápis e depois passava a limpo com caneta tinteiro, sempre se desculpando pela legibilidade de sua escrita.
Waterman Hemisphere, caneta tinteiro utilizada por Stephen King, autor de It – A Coisa e Carrie, descrita por ele como o 'melhor processador de texto do mundo' (Peyton Street Pens/Divulgação)
O mestre do terror escreveu obras como It – A Coisa, Carrie e O Apanhador de Sonhos com a Waterman Hemisphere. King chegou a mencionar que esse é o “melhor processador de texto do mundo”, segundo o site Inkstable.
Esterbrook J, caneta tinteiro usada por Simone de Beauvoir, filósofa e ícone do existencialismo e do movimento feminista (Peyton Street Pens/Divulgação)
A filósofa e escritora francesa Simone de Beauvoir utilizava tanto a Esterbrook J quanto a Sheaffer Snorkel. A ícone do existencialismo e do movimento feminista gostava da Esterbrook J por ser uma opção acessível e prática. Já a Sheaffer Snorkel tinha um sistema de enchimento complexo, como explica o site Barnebys.
Conklin Crescent Filler, caneta tinteiro usada por Mark Twain, autor de As Aventuras de Huckleberry Finn, que chegou a estrelar campanhas da marca (Yafa Brands/Divulgação)
O autor de As Aventuras de Huckleberry Finn e A Era Dourada usava a Conklin Crescent Filler, uma inovação em sua época. Twain se tornou tão associado à marca que sua imagem foi usada em campanhas publicitárias para promover a caneta, segundo o site Inkstable.
Algumas figuras históricas, mesmo estando fora do mundo da literatura, também tinham canetas emblemáticas como favoritas.
A monarca britânica usou a Parker 51 durante toda a vida. Ela chegou a conceder à Parker um mandado real em 1962, como destacado pelo site Pure Pens.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Churchill chegou a escrever para a esposa pedindo uma Onoto após perder a sua, segundo o site Pure Pens. Mas ele não se limitava a esse modelo: também utilizava canetas da Mabie, Todd & Baird, os “Red Dwarf” Stylographs e, já como primeiro-ministro, tinha preferência pelos modelos Conway Stewart self-filling Stylos, de acordo com o The Fountain Pen Chronicles.
Criador de um dos maiores impérios de entretenimento do mundo, Walt Disney também tinha sua caneta tinteiro de estimação. Em um inventário feito em 1970, foi encontrada em sua mesa uma Sheaffer Balance, como registra o site Pure Pens.
O físico responsável pela teoria da relatividade tinha paixão por duas canetas: a Pelikan 100N e a Waterman Taper-cap. Esta última foi presenteada a seu amigo Paul Ehrenfest e hoje está preservada no museu Boerhaave, na Holanda, de acordo com informações publicadas no site Barnebys.