Kaká Grossenbacher, fundadora da marca: "Nossa produção é no Brasil, em fábrica própria, e, por isso, a capacidade produtiva é muito alta" (Lalibela/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 4 de outubro de 2022 às 13h02.
Última atualização em 4 de outubro de 2022 às 13h02.
No que depender da catarinense Lalibela, os americanos deverão vestir roupas nacionais em breve: a marca será vendida pela LabelGroup – que tem foco no mercado atacadista e atua nas cidades de Atlanta, Dallas, Los Angeles e Nova York. E se o faturamento deste ano foi estimado em 11 milhões de reais, para 2023, a previsão é que triplique (e 2 milhões de reais venham de fora).
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“Esse processo de expansão da Lalibela aconteceu naturalmente, com o rápido desenvolvimento da marca. Iniciamos em Santa Catarina e logo tivemos um alcance nacional, que possibilitou atingirmos resultados expressivos, inclusive como a presença fixa nos Estados Unidos”, diz Kaká Grossenbacher, fundadora da marca criada há dois anos e que produz todas as roupas aqui no Brasil.
E se a visibilidade internacional já aumentou, com direito a participação na Coteria, tida como uma das principais feiras de negócios focados em moda na América do Norte – que será realizada entre os dias 18 e 20 de novembro –, boa parte do crescimento deverá vir do Brasil. Tanto que o plano é repetir os resultados entre março de 2021 e março de 2022, quando aumentou 680%.
“Estamos muito empolgados com o convite para participar da Coterie e ansiosos para apresentar a Lalibela, além de posicionar a marca neste mercado tão influente. É muito gratificante ver o quanto crescemos em pouco tempo, além de acompanhar essa evolução”, afirma a empresária. No Brasil, o foco para os próximos anos será no mercado atacadista e na expansão nacional.
Por aqui, a empresa é parceira da Texbrasil, programa de internacionalização da indústria têxtil e de moda brasileira, e já há expectativa de chegar ao mercado europeu em 2024. Para Grossenbacher, a expansão do Velho Continente deverá começar por Alemanha, Espanha, Itália e Portugal. E, como a operação nos Estados Unidos, esses países serão atendidos pela produção brasileira.