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Compre uma foto de Jennifer Aniston e ajude a combater o coronavírus

Christie’s coloca à venda retratos de celebridades feitas pelo fotógrafo Mark Seliger com renda revertida para a luta contra a covid-19

Brad Pitt, por Mark Seliger: retratos famosos em leilão na Christie's (Divulgação/Divulgação)

Brad Pitt, por Mark Seliger: retratos famosos em leilão na Christie's (Divulgação/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 28 de maio de 2020 às 07h00.

Última atualização em 28 de maio de 2020 às 12h47.

Em tempos de quarentena, o negócio é vender obras online. Se o artista deseja ajudar o mundo contra o coronavírus, melhor ainda. Começando hoje (28) e indo até 12 de junho, a casa de leilões Christie’s inicia um leilão online beneficente com algumas das fotografias mais icônicas do americano Mark Seliger, especialista em retratos de grandes personalidades e famoso por trabalhos em revistas como Vanity Fair, Elle, Vogue e Rolling Stone.

Seliger navega do mundo da TV e da música ao mundo da política e já foi responsável por clicar nomes como Kurt Cobain, Mick Jagger e Willie Nelson. Ele é conhecido, também, por cuidar das fotos da after party da Vanity Fair após a cerimônia anual do Oscar.

Organizado também pela organização Red Carpet Advocacy (RAD), o leilão RADArt4AID contará com 25 retratos, feitos ao longo dos últimos 30 anos, incluindo imagens famosas de Leonardo DiCaprio, Tom Hanks, Laura Dern, Nicole Kidman, Brad Pitt, Barack Obama, Jennifer Aniston, Johnny Cash e Oprah Winfrey.

Os lances serão feitos pela internet e haverá vídeos explicando a história por trás de cada retrato e comentários sobre os bastidores dos ensaios. As obras leiloadas ficarão 24 horas no ar durante os dias de evento, no site da Christie’s e também em seu aplicativo. O leilão vai levantar dinheiro para a luta contra o coronavírus. A celebridade de cada retrato escolherá a instituição que receberá o valor da venda.

Foto de Mark Seliger: a arte se adapta a um mundo em quarentena

O leilão online da Christie’s mostra como o mercado de arte está se adaptando à realidade digital para vender obras e manter o contato com colecionadores. A pandemia acelerou ainda mais esse processo para galerias e museus fechados. Muitas obras já eram vendidas sem que o cliente tivesse a visto ao vivo, por exemplo.

Agora, a prática aumentou. As últimas edições de feiras importantes como a Art Basel Hong Kong e a nova-iorquina Frieze aconteceram totalmente online e os clientes podiam ver os preços de todos os trabalhos antes da compra. Galerias paulistanas, como Bergamin & Gomide e Kogan Amaro também têm investido em vendas à distância, com a ajuda de uma nova geração de curadoras, como mostrou reportagem da Exame.

No mundo da arte urbana, a necessidade de construir a carreira na internet, e não apenas na rua, se tornou crucial por questões econômicas. Marina Bortoluzzi, produtora de arte e fundadora da plataforma Instagrafite, acredita que artistas de street art precisam criar sites para vender trabalhos, buscar galerias virtuais e ter presença em redes sociais. Pensar em lives para criar obras e depois vendê-las ou leiloá-las também tem se mostrado uma alternativa.

Foto de Mark Seliger: a arte se adapta a um mundo em quarentena

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