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Como o Red Hot Chili Peppers faturou US$ 150 milhões em plena pandemia

Desenvolvimento dos streamings abriu o apetite de investidores por direitos musicais, turbinando um novo modelo de negócios na indústria da música

Red Hot Chili Peppers (Warner/Divulgação)

Red Hot Chili Peppers (Warner/Divulgação)

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GabrielJusto

Publicado em 4 de maio de 2021 às 14h02.

Última atualização em 4 de maio de 2021 às 14h19.

O grupo americano de rock alternativo Red Hot Chili Peppers vendeu seu catálogo de álbuns a um dos gigantes da gestão de direitos musicais, o British Hipgnosis, por um valor estimado entre 140 e 150 milhões de dólares, segundo a revista especializada BillboardProcurado nesta terça-feira pela AFP, nem o Hipgnosis nem o grupo comentaram o assunto. O fundo de investimento já detém os catálogos completos da cantora pop colombiana Shakira e do roqueiro canadense Neil Young.

Formado em 1983 na cidade de Los Angeles, o Red Hot Chili Peppers alcançou a fama com seu quinto álbum de estúdio, Blood Sugar Sex Magik de 1991, com sucessos como Under The Bridge, Give It Away e Suck My Kiss. No total, a banda liderada pelo vocalista Anthony Kiedis e o baixista Flea colocou sete álbuns no top 10 de vendas nos Estados Unidos, incluindo Californication de 1999, que vendeu mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo.

Desde sua criação até seu IPO em Londres em 2018, Hipgnosis arrecadou mais de 1,1 bilhão de libras (1,5 bilhão de dólares) em negócios. Para financiar a aquisição do catálogo do Red Hot Chili Peppers, o fundo de investimento realizou um aumento de capital, o que lhe permitiu angariar cerca de 15 milhões de dólares, segundo documentos divulgados pela LSE, a Bolsa de Valores de Londres.

Criado pelo ex-empresário de artistas Merck Mercuriadis, o fundo investiu centenas de milhões de dólares em direitos musicais e em ritmo constante. Agora tem sob seu controle uma série de clássicos da música popular, bem como os direitos de dezenas de sucessos recentes, incluindo Shape of You de Ed Sheeran e Uptown Funk! de Bruno Mars.

O apetite dos investidores por direitos musicais se deve em grande parte ao desenvolvimento do streaming, que abriu oportunidades para uma indústria que busca um novo modelo desde o início dos anos 2000.

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