Casa adaptada: conforto visual e o acolhimento emocional são tão importantes quanto a ergonomia (Todos Arquitetura/Divulgação)
Publicado em 19 de outubro de 2025 às 07h18.
Envelhecer bem começa pelo lugar onde vivemos. A casa, que antes respondia apenas às demandas estéticas e funcionais do presente, deve ser idealizada para acompanhar as mudanças físicas, emocionais e sociais que o tempo traz.
Durante décadas, o tema acessibilidade foi tratado com um olhar técnico, muitas vezes associado à ideia de limitação ou à estética hospitalar. Mas o desafio atual é outro: como criar casas acessíveis sem abrir mão de conforto, beleza e identidade?
Pensar no envelhecimento é pensar em autonomia. Isso passa por decisões simples, mas transformadoras: eliminar desníveis entre os cômodos, garantir boa iluminação natural, escolher pisos antiderrapantes e planejar marcenarias que mantenham tudo ao alcance das mãos.
Mais do que instalar barras de apoio, trata-se de criar uma arquitetura intuitiva, onde cada elemento contribui para a segurança e o bem-estar sem que o espaço perca leveza, fluidez ou elegância.
Casa adaptada: conforto visual e o acolhimento emocional são tão importantes quanto a ergonomia (Todos Arquitetura/Divulgação)
O conforto visual e o acolhimento emocional são tão importantes quanto a ergonomia.
Materiais quentes, iluminação difusa, mobiliário com bordas suaves e texturas agradáveis ao toque ajudam a transformar a casa em um refúgio, e não em um lembrete das limitações do corpo. É possível criar ambientes que transmitam calma, pertencimento e prazer de estar: pilares fundamentais para uma vida longeva com qualidade.
Na TODOS, acreditamos que a casa ideal é aquela que envelhece junto com quem vive nela. Por isso, cada projeto é pensado para se transformar ao longo dos anos, adaptando-se às novas rotinas, tecnologias e necessidades. Mais do que prever o futuro, trata-se de projetar com generosidade para que cada fase da vida possa ser vivida com dignidade, conforto e beleza.