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Com 6 suítes e maior mastro de alumínio do mundo: como é o iate que afundou com bilionário na Itália

O iate à vela é o Bayesian, construído na Itália pela Perini Navi e entregue em 2008

Bayesian: megaiate à vela. (Boat Internacional/Reprodução)

Bayesian: megaiate à vela. (Boat Internacional/Reprodução)

Publicado em 19 de agosto de 2024 às 18h13.

Última atualização em 19 de agosto de 2024 às 18h15.

Um tornado atingiu um veleiro de luxo que navegava na costa da Sicília, na Itália, na manhã desta segunda-feira, 19, fazendo com que a embarcação naufragasse. A bordo estava o bilionário Mike Lynch, empresário do ramo da tecnologia, que está desaparecido. Quinze pessoas já foram resgatadas e outras sete estão desaparecidas.

O iate à vela é o Bayesian, construído na Itália pela Perini Navi e entregue em 2008. Ele pode acomodar até 12 hóspedes em seis suítes e comporta nove membros da tripulação. A arquitetura naval foi desenvolvida pela Ron Holland Design, que projetou outros 59 superiates.

O interior do iate, projetado em estilo japonês, foi desenhado pelo renomado designer Rémi Tessier, que já criou outros iates, mansões e jatos privados. Segundo a fabricante, ele ostentava o título de ter o maior mastro feito em alumínio do mundo, o segundo mais alto no ranking geral, com um total de 75 metros.

Era uma embarcação considerada extremamente segura. A ocorrência de tornados no Mediterrâneo é tida como rara por especialistas.

Quem é Mike Lynch

  • Empresário do ramo da tecnologia, Mike Lynch é conhecido como "Bill Gates britânico". Atualmente com 59 anos, Lynch fez sua fortuna com a Autonomy, empresa de software que criou em 1996. Em 2011, a companhia foi vendida para a HP por 11 bilhões de dólares. Desses, 500 milhões de dólares (cerca de 2,5 bilhões de reais) foram para Lynch.
  • No ano seguinte, porém, a HP acusou a Autonomy de ter inflado artificialmente o valor da Autonomy, levando a acusações civis e criminais movidas contra Lynch, que sempre negou irregularidades.
  • Entre 2013 e 2015, o departamento de fraudes do Reino Unido chegou a investigar o caso, mas encerrou a investigação alegando não ter evidências suficientes.
  • O bilionário chegou a ser extraditado em 2023 para os Estados Unidos para ser julgado no caso, e ficou um ano em prisão domiciliar. Em junho, foi absolvido das 15 acusações criminais.
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