Alê D'Agostino: abertura do Coda, novo bar na Vila Buarque (Divulgação/Divulgação)
Repórter de Casual
Publicado em 24 de outubro de 2025 às 14h10.
Última atualização em 24 de outubro de 2025 às 15h26.
A sequência de notícias sobre intoxicação por metanol em bebidas adulteradas provocou um efeito imediato no comportamento dos consumidores e nas vendas de bebidas em baladas, bares e restaurantes em diferentes regiões do país. A recomendação é procurar por estabelecimentos reconhecidos por sua qualidade na coquetelaria.
Nesta semana, o premiado mixologista Alê D’Agostino retorna a São Paulo com o bar Coda, na Vila Buarque, após oito anos fora do comando de um balcão próprio. O novo negócio não é apenas um bar de alta coquetelaria, mas a materialização de um reajuste de rota pessoal e profissional.
“Para mim, o Coda é como voltar a um lugar onde estive durante muito tempo, mas agora de uma maneira mais madura”, conta o mixologista que confessa que não imaginava que poderia voltar a comandar o próprio estabelecimento.
"Há dois anos viajei com meu filho para Miami para visitar uns amigos. Lá fomos em um bar muito bacana que me bateu uma saudade de ter o meu novamente. Evidentemente, naquela época não tinha a menor ideia de que isso iria acontecer. Alguns meses atrás, apareceu a oportunidade", conta.
O nome da casa, inspirado em um termo musical que marca o desfecho de uma composição, também reflete esse momento de equilíbrio entre memória e recomeço. “O Coda simboliza esse momento de recomeço. É um ponto de virada, mas também de conclusão de um ciclo”, diz Alê.
Mais do que um endereço de coquetelaria de alto nível, o bar quer ser, principalmente, um lugar de encontro. “Espero que as pessoas entendam a proposta do bar. Quero que seja um espaço acolhedor — para quem passa na saída do trabalho, para um pré-jantar ou até para celebrar um momento especial. Não tem regra, não tem hora, não tem dia. É passar tomar um drink no balcão. Ou ficar até o fim da noite”.
A carta de coquetéis conta com doze receitas autorais. “Me inspiro sempre no que acredito que seja minha essência na coquetelaria”. Entre eles, estão o Che com Infusione (R$ 38), o Marzini (R$ 52), o Sgroppa (R$ 42) e o Hell Yeah (R$ 52). Há ainda o Kimchi Old Fashioned (R$ 52) e duas versões de Negroni — Floral e Jerez — além de quatro coquetéis não alcoólicos e quinze clássicos, incluindo o Dry Martini, favorito de Alê.
Para os fãs do antigo Apothek, o bar resgata sete drinques emblemáticos em uma sessão chamada “Saudades, Apothek!”, como o Rye Rye Darling (R$ 65) e o Amaro Crazy Mxfx (R$ 75).
Atrás do balcão de mármore está Lívio Poppovic, parceiro de D’Agostino nos tempos do Apothek, que assume as coqueteleiras da casa. “Não existia a menor chance de ser outra pessoa”, diz Alê.
Coda — Rua Barão de Tatuí, 223 — Vila Buarque. Horário de funcionamento: Terça a quinta, das 18h às 0h. Sexta e sábado, das 17h à 1h. A cozinha fecha 1h antes do fechamento da casa. @_coda.sp