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Cineasta Mel Stuart, da "Fábrica de Chocolate", morre aos 83

Nascido em Nova York, Stuart produziu ou dirigiu mais de 180 filmes

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 18h21.

Los Angeles - O cineasta Mel Stuart, que dirigiu a versão original de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" (1971) e dezenas de documentários morreu na quinta-feira à noite, aos 83 anos, segundo sua filha.

Madeline Stuart disse que o cineasta sofria de um melanoma e morreu em sua casa, em Los Angeles.

Nascido em Nova York, Stuart produziu ou dirigiu mais de 180 filmes, inclusive documentários sobre política ("The Making of the President 1960"), arte ("Man Ray: Prophet of the Avant-Garde") e música ("Wattstax", sobre cantores afro-americanos).

Prolífico no cinema e na TV, ganhou inúmeros prêmios, como o Emmy e o Peabody.

Seu filme mais famoso, inspirado no romance de Roald Dahl, foi feito a pedido da filha. "Era um livro favorito meu quando criança, e cheguei em casa um dia e pedi a ele se poderia fazer um filme disso, e ele fez", contou Madeline Stuart à Reuters na sexta-feira.

Ela também fez uma ponta, numa cena rodada numa sala de aula. "Não são muitas crianças que conseguem que seu sonho vire realidade desse jeito", disse a filha do cineasta, que é decoradora.

"Ele fez tantas coisas, e nos orgulhamos dele. 'A Fábrica de Chocolate', quando foi lançado não foi um filme de tanto sucesso. Só anos depois ele obteve esse extraordinário status cult." O filme, que tinha Gene Wilder como o protagonista Willy Wonka, ganhou um remake em 2005, com Johnny Depp no papel. "Com todo o respeito ao diretor Tim Burton, mas as pessoas ainda chegam para mim e dizem: seu pai fez o verdadeiro Willy Wonka", disse a filha.

Outros trabalhos de Stuart incluem o documentário "Four Days in November" (1964), indicado ao Oscar, sobre o assassinato do presidente John Kennedy; a minissérie de TV "The Chisholms", de 1980, e a comédia cinematográfica "If It's Tuesday, This Must Be Belgium", de 1969.

Stuart disse que seu pai nunca parou de trabalhar.

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