Fachada do Cine Belas Artes: o preço dos ingressos do novo Belas Artes será cerca de 20% mais baixo que o dos outros cinemas da região (Fernando Moraes/Veja SP)
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 09h33.
São Paulo - O Belas Artes agora passa a se chamar oficialmente Cine Caixa Belas Artes e receberá, de aporte e investimento direto, R$ 2 milhões (pelos próximos cinco anos) da Caixa Econômica Federal e do Grupo Caixa Seguros.
A parceria foi selada ontem, 28, em cerimônia da qual participaram o prefeito Fernando Haddad, o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, o secretário estadual da Cultura, Marcelo Araujo, o diretor executivo do Museu da Imagem e do Som, proprietário e programador do Cine Belas Artes, André Sturm, entre outros.
No evento, eles assinaram o acordo que viabiliza a reabertura do cinema, prevista para maio. Responsável pela reforma do prédio fechado desde 2011 e tombado pelo Condephaat em 2012, o arquiteto Roberto Loeb disse que as obras vão ter início ainda nesta quarta-feira, 29.
"Não tenho adjetivos. É uma grande vitória de todos. No começo de sua gestão, o prefeito disse que tinha três prioridades e uma delas era o Belas Artes. Três dias depois, o Juca Ferreira me procurou. Foi incrível", declarou Sturm.
"Pense que não é só a cidade de São Paulo que ganha com esta ação, mas a Caixa também. Ter o nome associado a um símbolo da cidade é muito bom para qualquer investidor", afirmou Haddad, que ressaltou que este é um acordo em que, nesta parceria entre patrocinador, proprietário (Flávio Maluf, dono do imóvel), exibidor (Sturm), a Prefeitura agiu para o estabelecimento de contrapartidas que assegurassem que o acesso ao cinema fosse ampliado.
Como contrapartida para o público, o preço dos ingressos do novo Belas Artes será cerca de 20% mais baixo que o dos outros cinemas da região, assim como os produtos da bonbonnière.
Além disso, todos os trabalhadores terão meia-entrada às segundas, e a programação deverá ser a mais variada possível, com atenção especial à produção nacional.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.