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China começa a construir réplica do Titanic em tamanho real

Novo Titanic contará com tecnologias que farão os visitantes reviverem um pouco do horror da colisão com o iceberg, que afundou o navio original

Réplica: governantes esperam que o "novo Titanic" se transforme em atração turística (Liu Changsong/Reuters)

Réplica: governantes esperam que o "novo Titanic" se transforme em atração turística (Liu Changsong/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 10h27.

Pequim - Uma réplica em tamanho real do Titanic, o transatlântico que naufragou em 1912 causando a morte de mais de 1.500 pessoas, começou a ser construído na província central de Sichuan, na China, onde seus promotores esperam que se transforme em um atrativo turístico, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

O navio, com os mesmos 270 metros de comprimento e 28 de largura que o original, será colocado em um reservatório da cidade de Daying, onde permanecerá atracado permanentemente, e fará parte do resort turístico de luxo Seven Star International, destacou a agência oficial "Xinhua".

A construtora da embarcação, Wuchang Shipbuilding Industry Corporation, prometeu que o navio será fiel ao projeto do Titanic original e contará como este com sala de festas, teatro, piscina e quartos de primeira classe, nos quais se tentará recriar o estilo de vida dos passageiros da época.

Quando as obras do novo navio terminarem, algo que se prevê em meados de 2019, os promotores da obra farão em seu interior festas de época e banquetes, nos quais o menu deve ser muito similar ao servido no Titanic em 1912, embora como concessão à modernidade a embarcação contará com conexão wifi.

A obra, que contou com a assessoria de projetistas britânicos e americanos, custará 1 bilhão de iuanes (US$ 145 milhões).

O jornal "South China Morning Post" antecipou, além disso, que os turistas que visitam o novo navio poderão participar de simulações que através de novas tecnologias vão lhes permitir "experimentar um pouco do horror" que os viajantes viveram naquela noite do dia 14 de abril de 1912, na qual o Titanic afundou após se chocar com um iceberg no Atlântico norte.

Uma noite nos quartos mais baratos do novo navio custará ao redor de 3.000 iuanes (cerca de US$ 430), enquanto para pernoitar nos camarotes mais luxuosos o hóspede terá que pagar centenas de milhares de iuanes (dezenas de milhares de dólares), anunciou o jornal de Hong Kong.

A história do Titanic é muito popular na China, especialmente por causa do sucesso que o filme homônimo de James Cameron teve entre os espectadores chineses, sobretudo por sua versão remasterizada em 3D, que estreou em 2012 - no centenário do naufrágio - e que teve uma bilheteria tão grande no gigante asiático quanto nos EUA.

Essa popularidade encorajou a construção da réplica, embora o projeto, que a princípio ia começar em 2013, atrasou alguns anos, por razões não reveladas.

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