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Chanel nº 5 faz 100 anos e traz reflexões sobre a fama nos dias de hoje

Com um século de história, o perfume mais famoso do mundo se mantém vivo através de sua narrativa ainda atual

Os seis convidados pela maison para a comemoração dos 100 anos do perfume nº 5. (Chanel/Divulgação)

Os seis convidados pela maison para a comemoração dos 100 anos do perfume nº 5. (Chanel/Divulgação)

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Julia Storch

Publicado em 21 de maio de 2021 às 12h23.

Última atualização em 21 de maio de 2021 às 12h58.

Quando se fala de Chanel nº 5, um dos perfumes mais famosos do mundo, logo vem à mente a eterna frase de Marilyn Monroe: “Eu só uso Chanel nº 5 para dormir”. Passados 100 anos desde o lançamento da fragrância, a maison lançou hoje uma série de vídeos com especialistas em seus campos que foram convidados a refletir sobre como a noção de celebridade continua a moldar a cultura, a criatividade e a sociedade.

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Além de transformar o universo da perfumaria e inspirar artistas, fotógrafos, cineastas e o público por gerações, a maison trouxe reflexões sobre as celebridades podem moldar os próximos 100 anos. Nos filmes estão a atriz e o rosto de n° 5, Marion Cotillard, a bailarina e coreógrafa Marie-Agnès Gillot, a ícone da mídia da moda chinesa Hung Huang, a renomada psicóloga Laurie Santos, o ex-editor da Vanity Fair, Graydon Carter e o dançarino internacional Lil Buck. 

Intitulado "Celebrity By", os filmes são os mais recentes de uma série de conteúdos celebrando o aniversário da fragrância. “O ser celebridade é uma forma de reconhecimento que me deu confiança para prosseguir”, revela a atriz Marion Cotillard em depoimento à marca. “Falando sobre ícones, a primeira que vem à mente é Marilyn Monroe, pois ela ainda é icônica. Sua sensibilidade a ajudou atravessar diversas questões, suas liberdades, aprisionamentos, e é algo muito poderoso. Fazer parte da história do nº 5, que também foi contada por Marilyn, é muito tocante e poderoso. Eu encontrei meu lugar com a Chanel e o nº 5, um perfume que veste as mulheres, e lhes dá um toque diferente, visto que o perfume revela um cheiro diferente em cada pessoa”, diz o rosto da fragrância. 

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As visões de celebridade se diferem entre os convidados da maison. “Como mulher chinesa contemporânea, acredito que é a hora das mulheres chinesas terem um novo exemplo. Acho que devemos deixar as antigas tradições de como as mulheres eram vistas, com obediência e para servirem. Como criadora de conteúdo, sei que sou influente. Logo tenho uma responsabilidade social. Nossa sociedade precisa de mais informações, visibilidade e responsabilidade social, com participação feminina”, diz Hung Huang, comunicadora de moda chinesa. 

A história da fragrância

A fama de nº 5 vem carregada de inovações de Gabrielle Chanel. Primeira mulher à frente de uma maison, a estilista lançou um perfume batizado com seu nome, o Chanel nº 5. O pioneirismo também fez vez na composição da fragrância, inovadora, incluiu há um século, substâncias sintéticas na formulação, trazendo maior durabilidade do perfume em contato com a pele. 

Segundo a marca, em 1921, Chanel convidou o perfumista Ernest Beaux para criar "um perfume de mulher com cheiro de mulher". Com o uso de aldeídos, uma novidade à época, a estilista escolhe a versão número 5 da fragrância e decide batizá-la com a numeração. Para a embalagem, um frasco ornamentado com uma etiqueta branca, com vidro facetado e tampa em forma de diamante protege o líquido até os dias de hoje. Em 1986, Jacques Polge, perfumista da maison desde 1978, traz uma releitura do perfume, a eau de parfum.

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