Champanhe Taittinger: edição comemorativa tem rótulo em tons dourado e bege (Taittinger/Divulgação)
Ivan Padilla
Publicado em 26 de novembro de 2022 às 07h00.
Esta é uma Copa atípica, entre outros motivos porque o consumo de bebidas alcóolicas está proibido nos estádios do Catar. A venda de cerveja só pode acontecer nas chamadas fan fest, os festivais organizados pela Fifa para torcedores. Mas e quanto ao champanhe da comemoração?
A francesa Taittinger é, pelo segundo ano consecutivo, o chamapeh oficial da Copa do Mundo. Para esta edição, a maison apresentou um rótulo nos tons dourado e bege, referência à tonalidade do troféu e às areias das dunas do país sede.
Em sua composição está um blend das uvas chardonnay, pinot meunier e pinot noir. Se nas arquibancadas as bebidas alcóolicas estão vetadas, o champanhe estará presente nas áreas VIP dos estádios. A marca montou ainda um beach club em Doha para receber clientes e convidados de todo o mundo.
Catar decide proibir a venda de cerveja nos estádio na Copa do Mundo
A Taittinger é uma velha conhecida dos brasileiros. Na Copa do Mundo de 2014, que aconteceu aqui, a marca já tinha acordo com a Fifa. Também foi patrocinadora do Mundial da Rússia, em 2018, e agora no Catar. Em 2010, na África do Sul, o acordo foi com o o Twenty 10, da vinícola Nederburg.
Vai ter champanhe na comemoração do título? O hábito é mais comum em outros esportes, como na Fórmula 1. Na principal categoria de automobilismo, o ritual teve início em 1950, quando o argentino Juan Manuel Fangio venceu o Grande Prêmio da França, em 1950. E onde foi a corrida? Em Reims, na região de Champagne, onde desde 1734 é produzida a própria Taittinger.
Desde 2021, a patrocinadora de bebida da Fórmula 1 é a Ferrari Trento. Apesar do nome, não há nenhuma relação com a marca de carro. O espumante é feito a partir da uva chardonnay e produzido na região de Trentino-Alto Ádige, na Itália.
Voltando à Copa do Mundo do Catar, o que esperar da celebração? Em 2018, os jogadores da campeã seleção da França interromperam a entrevista coletiva para jogar champanhe no treinador Didier Deschamps. Com as restrições do atual país sede da Copa, as chances de isso acontecer são pequenas. Comemorações, provavelmente, somente em ambientes reservados.