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Cães abandonados voltam a ser gandulas no Brasil Open

Este é o terceiro ano consecutivo que a empresa organizadora, PremieR Pet, promove essa iniciativa

Cachorrinhos atuando como gandulas no Brasil Open de Tênis (Brasil Open de Tênis/Divulgação)

Cachorrinhos atuando como gandulas no Brasil Open de Tênis (Brasil Open de Tênis/Divulgação)

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EFE

Publicado em 4 de março de 2018 às 13h51.

São Paulo - Os cachorros abandonados também foram protagonistas como gandulas neste sábado nas semifinais do Brasil Open de Tênis, disputado em São Paulo, destreza com a qual buscam conquistar os futuros donos.

Seis cachorros pisaram nas quadras e fizeram demonstrações de suas habilidades antes do primeiro jogo das semifinais do torneio de duplas entre os argentinos Carlos Berlocq e Nicolás Kicker e a equipe formada pelo neozelandês Artem Sitak e o holandês Wesley Koolhof.

No entanto, foram Daniel Orsanic, capitão da Argentina na Copa Davis, Gustavo Teisen Pereira e Eduardo Russi os tenistas voluntários para disputar o amistoso do qual os cachorros participaram como gandulas.

Antes de chegarem à quadra, os animais captaram os olhares do público que foi ao Ginásio do Ibirapuera para assistir ao penúltimo dia do torneio.

Este é o terceiro ano consecutivo que a empresa organizadora, PremieR Pet, promove essa iniciativa após o sucesso de anos anteriores que, segundo os responsáveis, repercutiu no Brasil e em outros países como Estados Unidos, Inglaterra, Índia e China.

"O foco é a adoção responsável" dos animais, explicou Marcia Leone, presidente da ONG Patinhas Unidas, associação colaboradora e encarregada de escolher os cães que irão à quadra.

A cor, a idade e a atitude de cada animal são os critérios que a ONG estabelece para escolher os gandulas.

"Infelizmente, no Brasil ainda há muito preconceito em adotar animais de cor preta e 60% de nossos animais são pretos", afirmou Leone. Após o amistoso, um dos cachorros foi adotado por uma pessoa da arquibancada.

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