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Brigitte Bardot também ameaça pedir nacionalidade russa

A ameaça de Bardot vem um dia depois de Depardieu causar uma tempestade na França ao se tornar um cidadão russo


	A atriz Brigitte Bardot: Bardot, que ganhou fama em 1956 no filme de Roger Vadim "E Deus Criou a Mulher", tornou-se uma figura cada vez mais controversa
 (Eric Feferberg/AFP)

A atriz Brigitte Bardot: Bardot, que ganhou fama em 1956 no filme de Roger Vadim "E Deus Criou a Mulher", tornou-se uma figura cada vez mais controversa (Eric Feferberg/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 13h41.

Paris - A antiga musa do cinema francês Brigitte Bardot ameaçou nesta sexta-feira seguir os passos do colega Gérard Depardieu e pedir um passaporte russo, mas não em protesto contra o aumento de impostos no país, e sim pelo tratamento a dois elefantes de circo.

Os animais, denominados Baby e Nepal e de propriedade de um circo em turnê, estariam com tuberculose e um tribunal de Lyon, no sul da França, ordenou nesta sexta-feira que eles sejam abatidos como medida de precaução.

A ameaça de Bardot vem um dia depois de Depardieu causar uma tempestade na França ao se tornar um cidadão russo, em protesto contra as altas taxas de impostos propostas pelo governo socialista, que ele acusa de penalizar o sucesso.

"Se quem está no poder é covarde e descarado o suficiente para matar os elefantes... então eu decidi que vou pedir nacionalidade russa para sair do país que se tornou nada mais do que um cemitério de animais", afirmou Bardot em comunicado.

Os proprietários do Cirque Pinder também disseram na sexta-feira que iriam recorrer para salvar os elefantes, que tiveram um exame positivo para tuberculose pela primeira vez em 2010, mas desde então foram mantidos em um zoológico em Lyon longe do público em geral.

Bardot, que ganhou fama em 1956 no filme de Roger Vadim "E Deus Criou a Mulher", tornou-se uma figura cada vez mais controversa com suas explosões sobre os direitos dos animais, mas também de gays, imigrantes e desempregados.

Desde que se aposentou do cinema na década de 1970, ela tornou-se semi-reclusa, dedicando-se à sua Fundação Brigitte Bardot para os direitos dos animais, e frequentemente critica as festividades do Eid al-Adha, quando os muçulmanos ritualmente abatem ovelhas.

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