Se em 2021 a casa era o principal local de consumo da bebida, hábito motivado pela pandemia, em 2023, no pós-período pandêmico, o trabalho voltou a ocupar a primeira posição. (Astarot/Thinkstock)
Colunista
Publicado em 28 de outubro de 2023 às 07h30.
Ao longo dos anos, o comportamento do consumidor de café sofreu importantes mudanças, seja pela influência da pandemia ou por um interesse maior acerca das características e especificidades do produto. Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), em parceria com o Instituto Axxus, mostra a evolução desses hábitos, entre 2019 e 2023. Ao todo, foram entrevistadas 4.200 pessoas, sendo 55% mulheres e 45% homens, de diferentes classes sociais, faixas etárias e regiões do país.
O resultado da pesquisa aponta que 29% dos consumidores ingerem mais de seis xícaras de 50 ml de café diariamente, enquanto 46% consomem entre três e cinco. Após uma redução de 5% no percentual dos que não consomem café entre 2019 e 2021, em 2023, o percentual se estabilizou em 3%.
Dos que tomam a bebida, 97% preferem fazê-lo ao acordar, uma pequena redução em relação a 2021 (98%), enquanto 88% têm predileção pelo consumo durante a manhã (em 2021, a taxa ficou em 89%).
Se em 2021 a casa era o principal local de consumo da bebida, hábito motivado pela pandemia, em 2023, no pós-período pandêmico, o trabalho voltou a ocupar a primeira posição, ao passo que o consumo no lar caiu para o segundo lugar.
Em seguida, cafeterias, bares e restaurantes ficam na terceira posição, enquanto a casa de parentes e amigos aparece em quarto.
De acordo com o levantamento, 61% dos participantes que tomam café possuem o hábito para melhorar o humor e a disposição. O dado mostra um movimento de crescimento dessa motivação, que em 2019 ficou em 56% e, em 2021, 57%. Outra tendência de comportamento do consumidor observada no pós-pandemia é o papel do café como uma oportunidade de interação com as pessoas, um momento de socialização. Em 2023, 35% atribuem o consumo de café a esse fator. Em 2019, eram 42%, e em 2021, apenas 3%.
Independente de quando, onde ou como o café será consumido, sabor e aroma não são os únicos quesitos que devem ser levados em consideração na hora de comprar o café. Por isso, escolher produtos certificados pela ABIC, é a certeza de pureza, qualidade, e segurança do alimento na sua xícara.