Brasília - A seleção brasileira derrotou Camarões por 4 x 1, com dois gols de Neymar, um de Fred e outro de Fernandinho, nesta segunda-feira, em Brasília, e se classificou para enfrentar o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo. Com o resultado, o Brasil terminou a primeira fase na liderança do Grupo A, com sete pontos.
O outro classificado da chave é o México, que venceu a Croácia por 3 x 1. Depois do empate sem gols com os mexicanos na segunda rodada, o Brasil começou o jogo pressionando a saída de bola do adversário, mas aos poucos Camarões foi melhorando e passou a atacar.
Uma roubada de bola de Luiz Gustavo, no entanto, resultou num passe perfeito da esquerda para Neymar completar de primeira e abrir o placar aos 17 minutos.
A equipe africana chegou ao empate aos 26, quando Matip, que tinha acabado de acertar um cabeceio na trave, completou jogada de Nyom pela esquerda e empurrou para o gol de dentro da pequena área.
Com o Brasil tendo dificuldade na armação das jogadas, uma rebatida errada de Camarões após chutão da defesa brasileira levou Marcelo a passar para Neymar, que avançou pelo meio e chutou da entrada da área: 2 x 1.
No segundo tempo, após troca de Paulinho por Fernandinho, Fred desencantou e marcou o terceiro para o Brasil após cruzamento de David Luiz, logo aos 4 minutos.
Já com Neymar substituído, para ser preservado devido a estar pendurado, o Brasil fez 4 x 1 com Fernandinho, aos 39 minutos, garantindo a primeira colocação no Grupo A.
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1. Telstar (1970)
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1/13 (Domínio Público/Wikimedia)
Usada na Copa do México, a Telstar foi a primeira bola criada para um campeonato mundial de futebol. Seus 32 gomos de couro nas cores preta e branca foram pensados para aparecerem melhor na TV e seu nome faz alusão ao satélite usado para transmissão do torneio.
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2. Telstar Durlast (1974)
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2/13 (Florian K/Wikimedia)
No Mundial da Alemanha, a bola oficial da Copa ganhou um revestimento que a tornou mais resistente, mais brilhante e menos permeável à água em relação à versão anterior. Mas a Telstar Durlast manteve a estrutura de 32 gomos de couro.
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3. Tango (1978)
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3/13 (Domínio Público/Wikimedia)
Além do nome, a grande inovação da bola usada na Copa da Argentina foi o design. Com triângulos pretos, a Tango criava um efeito visual agradável à medida que rolava em campo. No mais, a tecnologia era a mesma da Telstar Durlast.
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4. Tango Espanha (1982)
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4/13 (Warren Rohner/Wikimedia)
Uma cobertura de poliuretano dava à Tango Espanha uma maior eficiência em repelir a água. A bola usada na Copa do Mundo de 1982 foi a primeira a combinar couro verdadeiro e material sintético.
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5. Tango Azteca (1986)
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5/13 (Domínio Público/Wikimedia)
Por ser feita apenas de materiais sintéticos, a Azteca oferecia maior controle aos jogadores do que suas antecessoras. Outro diferencial da bola era o design criado por Rebecca Martinez, que homenageava o México, país-sede do Mundial.
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6. Etrusco Unico (1990)
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6/13 (Times/Wikimedia)
Totalmente sintética, a bola oficial da Copa da Itália reunia camadas de látex, neoprene e poliuretano que a deixavam, respectivamente, mais estável e resistente, impermeável e menos sujeita ao desgaste. Várias novidades para uma bola só, não?
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7. Questra (1994)
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7/13 (Domínio Público/Wikimedia)
Cinco materiais diferentes e uma camada externa de poliuretano compõem a Questra, bola oficial da Copa do Estados Unidos. O nome estranho é uma alusão a "quest", termo inglês para exploração. A bola homenageava os 25 anos do homem na Lua.
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8. Tricolore (1998)
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8/13 (Warren Rohner/Wikimedia)
Microcélulas cheias de gás compunham a espuma sintética especialmente desenvolvida para Tricolore, bola oficial da Copa da França. Assim, a primeira bola colorida da história das Copas tinha um melhor desempenho dentro de campo.
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9. Fevernova (2002)
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9/13 (azrael74/Wikimedia)
Três anos de desenvolvimento estão por trás da Fevernova, bola oficial da Copa da Coreia e Japão. Ao todo, ela reúne seis camadas de diferentes materiais que vão do látex ao poliuretano - o que proporcionava à bola um voo mais preciso e previsível.
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10. +Teamgeist (2006)
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10/13 (Antiker/Wikimedia)
Para a Copa da Alemanha, a bola oficial foi repaginada - ganhando uma configuração de 14 gomos fundidos termicamente. Isto permitia que a +Teamgeist tivesse uma performance ainda mais precisa e consistente dentro de campo.
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11. Jabulani (2010)
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11/13 (Clive Rose/Getty Images for adidas)
Ranhuras em toda a superfície foram uma das grandes inovações da Jabulani, a bola oficial da Copa da África do Sul. Elas aumentavam a aderência da bola formada por oito gomos unidos termicamente.
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12. Brazuca (2014)
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12/13 (Reprodução)
A bola que rola nos jogos da Copa do Brasil é a Brazuca. Fruto de dois anos e meio de pesquisa, a bola foi testada por mais de 600 jogadores. Seis gomos simétricos garantem maior aderência, estabilidade e aerodinâmica.
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13. Veja onde mais a tecnologia fez a diferença nas Copas
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13/13 (Domínio Público)