Raíssa Santana, Miss Brasil 2017: coordenador do evento em Sergipe, David Barbosa, teria pedido a propina para concorrente na etapa regional (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 10h55.
Última atualização em 20 de janeiro de 2017 às 12h15.
Camila Dias Mol era uma das mais confiantes participantes do Miss Sergipe em 2015, quando recebeu do organizador do concurso uma proposta indecente: se lhe concedesse a quantia de R$ 10 mil, ela sairia vencedora da competição.
À época, a denúncia causou uma comoção enorme – e acabou fazendo com que um novo concurso fosse realizado no estado.
Há dois anos, Camila abriu um processo contra a organização brasileira do concurso, afirmando que o coordenador do evento em Sergipe, David Barbosa, teria pedido a propina para a concorrente. O concurso e os resultados foram cancelados, tendo um novo sido realizado posteriormente no Estado.
O problema é que a organização do Miss Universo teria sido informada do processo (e da denúncia), o que pode significar que o Brasil ficaria de fora da competição -ou seja, a Miss Brasil, Raíssa Santana, não participaria da competição.
O grupo Polishop, dono dos direitos do concurso no país, afirmou ao site Donna não ter recebido nenhuma notificação sobre o assunto. E nem mesmo a candidata sabe sobre isso: ela está confinada com as outras competidoras, nas Filipinas, para a premiação, que ocorre dia 29 de janeiro.
O namorado de Camila, Bruno Azevedo, falou ao Estadão sobre o processo, contando que eles conseguiram reunir mais de 30 denúncias de etapas regionais. E o advogado do caso Carlos Daniel Nunes Masi, enviou a carta que pede que a organização mundial revise a participação brasileira nesta edição.
Este conteúdo foi originalmente publicado no portal MdeMulher.